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Flamengo supera 48 horas de silêncio e parece refém de Gabigol
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Domingo Gabriel Barbosa foi detido com cerca de 200 pessoas em cassino clandestino na cidade de São Paulo. Em seguida, o blog ouviu o vice-presidente jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches, que antecipou: "Isso é assunto pessoal dele. Não viola qualquer vínculo contratual com o Flamengo".
Mais de 48 horas depois, o clube não se manifestou a respeito. O blog entrou em contato com integrantes da atual gestão, que confirmaram: mesmo internamente não há manifestações sobre o episódio. "É lamentável. Nem que fosse um 'vamos resolver internamente'", disse um deles, em off, referindo-se ao constrangedor silêncio rubro-negro.
A diretoria do Flamengo parece refém do seu artilheiro, como parecia refém de Jorge Jesus. Em 2020, o técnico adiou a definição sobre seu futuro, até que comunicou a saída. E o presidente não sabia, como ficou claro - chique aqui, leia post da época e veja o vídeo.
A atitude de Gabigol em meio à pandemia está associada ao clube, queiram os dirigentes ou não, aceite a torcida do Flamengo, ou não. Ele é um símbolo rubro-negro, positivo quando crianças torcedoras até de outros clubes o idolatram. E negativo quando é personagem de uma situação como a de domingo passado.
Não por acaso, jogadores de futebol recebem parte de sua remuneração como direito de imagem. E a imagem de Gabriel foi afetada neste fim de semana, consequentemente a do Flamengo também. Os dois andam juntos, para o bem e para o mal. E esse silêncio amplia o constrangimento.
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