Ninguém queria atacar, mas o Palmeiras venceu o Vasco. Cano segue em jejum

Em sua segunda partida à frente do Palmeiras, Abel Ferreira percebeu que nem sempre será possível usar o estratagema do Cebolismo, que manteve o esquema de jogo do interino Andrey Lopes na estreia diante do Red Bull Bragantino, quinta-feira passada, pela Copa do Brasil. O duelo deste domingo, no estádio do Vasco, contra outro técnico português, teve outra cara.

Ricardo Sá Pinto fez as honras da casa e cedeu a bola aos visitantes, criando uma dificuldade para o campeão paulista, habituado há algumas partidas a se fechar e explorar a velocidade. Mesmo assim o time alviverde saiu vencedor, o Vasco chegou a nove partidas sem vencer no Brasileiro e Germán Cano ampliou o jejum de gols. Ele já supera 13 horas em campo sem marcar.

Como os vascaínos não cediam campo para isso, o primeiro tempo foi de posse estéril do Palmeiras, 63% do tempo com a posse de bola e nenhuma finalização certa, pelas estatísticas do SofaScore. O cenário mudou um pouco no começo do segundo tempo, com chances para Rony e Cano logo nos primeiros minutos. O Vasco chegava mais, como no arremate de Andrey, de fora da área. Jogo cadenciado, preso, com os palmeirenses trabalhando a bola e sem conseguir muito sucesso para entrar na zona de perigo.

Muito preso pela direita, Benítez não rendia, Sá Pinto o substituiu por Carlinhos na metade da etapa final. No Palmeiras, Gustavo Scarpa e Marcos Rocha entraram, respectivamente, nos lugares de Gabriel Veron e Gabrie Menino. Em seguida Lucas Lima e Willian sunstituíram Raphael Veiga e Rony. A diferença dos elencos ficava mais clara ainda nas trocas dos treinadores, quem saía do banco alviverde certamente seria titular na equipe carioca. Na primeira jogada da qual participou, pênalti no camisa 20, Carlinhos em Lucas Lima.

Luiz Adriano bateu, Fernando Miguel defendeu e, no rebote, o atacante mandou para as redes, 1 a 0. As lesões do autor do gol e de Felipe Melo, em seguida, fizeram o time de Abel seguir até o fim com 10 homens, pois não poderia fazer mais um par de substituições. Danilo entrou na vaga do atacante e ninguém no lugar do volante. Cano chegou a nove jogos sem marcar, 781 minutos de jejum. Uma vitória, sete derrotas e dois empates, é o retrospecto do Vasco, que ao apito final era 17º no Campeonato Brasileiro.

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