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Santos demonstra ter força necessária para voltar à elite do Brasil

Como é bom ver o Santos Futebol Clube se reerguendo, lotando estádios maiores que a Vila Belmiro, como o Morumbis e a Neo Química Arena.

É lindo ver todos de branco, torcendo com muito amor para um time que no ano passado caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro e está fora de todas as competições continentais e da Copa do Brasil em 2024.

Chegar à final do Paulista, depois de oito anos, é só o início de uma temporada esperançosa. O objetivo maior é voltar à Série A já em 2025.

Disputar a final serve muito para elevar a autoestima do Santos e dos jogadores, e adquirir obviamente a confiança necessária para essa empreitada difícil.

Não ter a obrigação de ser campeão paulista e nem na Série B alivia a pressão de seus jogadores para entrar numa competição muito diferente da história que tem o Santos, que caiu pela primeira vez e espero que seja a última.

O presidente Marcelo Teixeira vem de uma família toda ligada a uma vitoriosa história do Santos Futebol Clube, desde a época que seu pai, o saudoso Milton Teixeira, foi presidente do clube no título paulista de 1984.

Ele observou de fora o desastre que foi a temporada de 2023 e voltou ao comando do clube neste ano, entendendo que só um cara que conhece o bem o Santos -- foi um presidente com vários títulos de Brasileirão (2002 e 2004) e Paulistão (2006 e 2007) -- poderia comandar essa volta.

O desafio é bem complexo neste ano. Além de voltar à elite do futebol brasileiro, também precisa recuperar o moral da história do time que já contou com maior jogador da história do futebol mundial: o Rei Pelé!

E já está sendo bem-sucedido logo de cara.

Mas para conseguir isso precisa ter um grupo de jogadores comprometidos e que entendam a necessidade da entrega, do espírito de luta, e tem conseguido.

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Eu estou admirado e orgulhoso de ver jogadores com essa consciência profissional.

Eles entenderam a importância de vestir essa camisa extraordinária em qualquer situação, porque é uma honra e motivo de orgulho para qualquer jogador vestir essa camisa histórica que é a do Santos.

Que ótimo trabalho está fazendo Fábio Carille e sua comissão técnica. Estão conseguindo tirar tudo de bom que cada jogador tem a oferecer. Não estou falando só da parte técnica e tática, mas também do amor-próprio, do jogar com paixão, mesmo não sendo torcedor do time em que está jogando.

Agora é só esperar o adversário da final do Paulistão, que será conhecido hoje à noite, no jogo entre Palmeiras e Novorizontino, às 21h35, na volta do clube alviverde ao Allianz Parque e com Endrick como uma atração a mais.

Será que agora quem dará a bola será o Santos?

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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