Condição física de Jadson ainda requer trabalho especial no Corinthians
Depois de um trabalho de pré-temporada por cerca de três semanas, com vários dias em regime integral, Jadson, 33 anos, estreou pelo Corinthians há exatamente uma semana e já parece em estágio avançado. Ele está escalado por Fábio Carille para a visita ao Luverdense, na quinta-feira, mas ainda requer um cuidado especial da comissão técnica.
O jogo em Cuiabá, pela Copa do Brasil, será o terceiro seguido de Jadson em oito dias. O meia estreou pelo Corinthians com 33 minutos contra o Brusque, atuou durante os 90 minutos diante do Santos (a expectativa da comissão técnica era por uma substituição durante o clássico_ e será titular novamente na quinta.
"Temos o cuidado necessário de observar e controlar os treinos com todos os atletas. Com o Jadson, ainda temos uma observação especial", afirmou o preparador físico Walmir Cruz.
"Pelo fato dele vir de um tempo inativo (não jogava desde outubro), por estar voltando a jogar, ele nos preocupa para a sequência de jogos porque vai fazer três jogos seguidos. Fazemos alguns trabalhos preventivos para não ter problemas mais pra frente. É um caso especial. Quanto aos outros que chegaram mais ou menos juntos, temos um controle total", declarou Walmir.
Ele explicou um pouco do que tem sido feito com todo o grupo pela quantidade alta de jogos na temporada. Em um mês, por exemplo, foram nove partidas disputadas pelo Corinthians.
"Com os problemas dos jogos de quarta e sábado, temos feito um planejamento para que o atleta se recupere o mais rápido possível e inicie já a treinar pós-jogo. São módulos que usamos antes do treinamento, com treinamentos de força e potência para não cair (os níveis). Tentamos manter algum tipo de treinamento antes do campo. E sobre tirar alguns atletas de alguns jogos, não significa que estamos poupando, mas sim para que ele treine mais. Com o jogo, a recuperação e o condicionamento acabam caindo. Não é descanso, é treino", definiu Walmir.
Em segunda passagem pelo clube, ele também comentou sobre o trabalho feito com o garoto Pedrinho, de 19 anos e novidade no elenco profissional. O jovem tem chamado a atenção em treinamentos depois de ser o melhor da Copa São Paulo.
"O que acontece é que um atleta, quando sai da base para o profissional, está em período de maturação. É difícil pegar um atleta de 18 e enfrentar outro de 30 já formado fisicamente, então a diferença é muito grande. Com o tempo, vamos melhorar as qualidades. Não só do Pedrinho, mas do Maycon, Arana, que melhoraram e evoluíram fisicamente para se colocarem em um nível muito bom. O trabalho com Pedrinho e outros também é um trabalho especial, porque é necessário ter controle em todos os treinos e saber onde e quando colocar o jogador. Há uma ansiedade muito grande, mas precisamos tomar cuidado para não queimar etapas, para lapidar e dar melhor condição para que saiba usar sua qualidade na melhor forma".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.