Topo

Pole Position

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

GP da Hungria: Datas, horários e tudo sobre a 13ª etapa do campeonato da F1

Momento em que diversos carros batem logo na largada do GP da Hungria - Peter Kohalmi / POOL / AFP
Momento em que diversos carros batem logo na largada do GP da Hungria Imagem: Peter Kohalmi / POOL / AFP

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Max Verstappen chega à 13ª etapa da Fórmula 1, a última antes de uma pausa de três semanas no campeonato, mais líder do que nunca após a vitória no GP da França, no último domingo. O holandês da Red Bull agora tem 63 pontos de vantagem para Charles Leclerc, que bateu enquanto liderava a corrida no circuito de Paul Ricard e vai atrás da reabilitação em uma prova que promete ser boa para a Ferrari.

Isso porque os carros voltarão a usar uma configuração com mais pressão aerodinâmica para lidar com o circuito mais travado da Hungria. Da última vez que isso aconteceu, ainda que em uma pista mais lenta e com asfalto menos abrasivo, foi em Mônaco, onde a Scuderia só não fez a dobradinha por um erro estratégico.

A prova da Hungria do ano passado foi a mais diferente da temporada. Houve um acidente entre vários carros na largada, trazendo uma bandeira vermelha. Na relargada, a pista já estava secando e Lewis Hamilton acabou alinhando sozinho na pole, porque todos entraram para trocar pneu. Quem acabou se dando melhor foi Esteban Ocon, que usou a pista travada para segurar Sebastian Vettel e vencer pela primeira vez na carreira. O alemão depois seria desclassificado por uma irregularidade relacionada ao combustível.

Como acompanhar o GP da Hungria:

Sexta-feira, 29 de julho
Treino livre 1, das 9h às 10h: BandSports
Treino livre 2, das 12h às 13h: BandSports

Sábado, 30 de julho
Treino livre 3, das 8h às 9h: BandSports
Classificação, das 11h às 12h: TV Bandeirantes/BandSports

Domingo, 31 de julho
Corrida, a partir das 10h: TV Bandeirantes (transmissão começa às 9h).

Circuito Hungaroring

Distância: 4.381 km
Número de voltas: 70
DRS - 2 zonas de ativação: Detecção antes da curva 14 e ativação na reta dos boxes e após a curva 2
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Recorde em corrida: 1min16s627 (Lewis Hamilton, Mercedes, 2020)

Resultado de 2021

Pole position: Lewis Hamilton - 1min13s447

Pódio:
1º Esteban Ocon - FRA/Alpine - 2h04min43s199
2º Lewis Hamilton - ING/Mercedes +2s736
3º Carlos Sainz - ESP/Ferrari +15s018

Características da pista da Hungria

O GP da Hungria é geralmente marcado pelo forte calor, com a possibilidade de pancadas de chuva, como aconteceu na etapa do ano passado. Os pilotos largaram com a pista úmida, o que ajudou a causar um 'strike' na primeira curva, mas logo o calor fez a pista secar. Neste fim de semana, a expectativa não é diferente. Temperaturas bem acima dos 30ºC para a sexta-feira, quando as equipes preparam os carros para a classificação e o domingo, depois um sábado mais chuvoso e domingo com temperatura mais amena, mas ainda assim acima dos 25ºC.

A reta principal tem 800m, então a melhor chance de ultrapassagem é na primeira curva, ou mesmo na segunda, se o piloto consegue obter boa tração por fora na curva 1. A partir daí, o circuito tem uma série de curvas de baixa e média velocidade, o que faz com que seja necessário que os carros usem uma configuração aerodinâmica mais próxima a pistas de rua.

A ativação da asa traseira na Hungria tem uma particularidade: são duas zonas de ativação, mas apenas uma detecção. Ou seja, o piloto que fizer a última curva a menos de um segundo do rival tem duas chances de abrir o DRS. Na reta principal e em um outro pequeno trecho de reta entre as curvas 1 e 2.

Curiosidades sobre o GP da Hungria

ocon - Mark Thompson/Getty Images - Mark Thompson/Getty Images
Esteban Ocon comemora vitória no GP da Hungria após uma corrida maluca
Imagem: Mark Thompson/Getty Images

O GP da Hungria foi palco das primeiras vitórias de vários pilotos ao longo dos anos: Damon Hill ganhou sua primeira corrida no Hungaroring, em 1993, de Williams. Fernando Alonso fez o mesmo em 2003, pela Renault. Jenson Button venceu a primeira na carreira em 2006, sob chuva, pela Honda. Heikki Kovalainen venceu pela única vez na carreira, correndo pela McLaren, em 2008. E Esteban Ocon repetiu a escrita, vencendo a prova do ano passado com a Alpine.

Nelson Piquet e Ayrton Senna ganharam cinco das sete primeiras edições do GP da Hungria, e protagonizaram uma das cenas mais icônicas da etapa, quando Piquet passou Senna por fora na primeira curva justamente no ano de estreia da prova, em 1986. Piquet venceu aquela corrida. Rubens Barrichello também ganhou no Hungaroring, em 2002.

O GP da Hungria no Hungaroring é o segundo mais longevo do calendário, sendo realizado na mesma pista de forma consecutiva desde 1986. Com isso, o GP húngaro fica atrás apenas de Monza, que não fica fora de nenhuma temporada desde 1981. E, mesmo com a Europa perdendo etapas, a corrida húngara continua firme e forte. O contrato atual vai até 2027, e os organizadores começaram ainda no ano passado as negociações para estender o acordo até 2037.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que havia sido informado, Carlos Sainz é espanhol. O erro foi corrigido.
Diferentemente do que havia sido informado, o 'treino livre 1' do GP da Hungria de Fórmula 1 será das 9h às 10h. O erro foi corrigido.