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Paulo Anshowinhas

REPORTAGEM

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Presidente renuncia em meio à crise na federação de skate dos EUA

Mariah Duran, durante os Jogos Olímpicos de 2020 - Ezra Shaw/Getty Images
Mariah Duran, durante os Jogos Olímpicos de 2020 Imagem: Ezra Shaw/Getty Images

Colunista do UOL

12/08/2022 04h00

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O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos ( USOPC) iniciou nesta semana os procedimentos para tirar a certificação da USA Skateboarding (USAS, equivalente à Confederação norte-americana de skate) como órgão máximo do esporte naquele país. A iniciativa surgiu depois que a entidade quebrou diferentes regras de não-conformidade.

Uma auditoria feita pelo USOPC, em julho, apontou que, das 48 regras observadas, apenas 12 estavam adequadas e as demais 28 não se enquadraram, de acordo com a auditora do processo a americana Kate Hartman, em entrevista para a TV ESPN.

Entre as deficiências encontradas foram relatadas falta de checagem de membros da associação, juízes e fornecedores, problemas com o imposto de renda de 2021 e ausência de uma politica antidoping.

Após a publicação da auditoria, o então presidente da entidade Gary Ream renunciou ao cargo, mas continua como diretor da comissão técnica de skate da World Skate — órgão máximo do skate mundial, responsável pela inserção do skate e da patinação nos Jogos Olímpicos.

De acordo com o site de notícias Inside the Games, a World Skate continua a apoiar a permanência de Ream na entidade, que está no comando dos trabalhos da modalidade para os Jogos de Paris 2024.

Com a renúncia de Ream, outros membros da diretoria também pediram para sair e quem assumiu o posto de Ream foi o fundador e presidente da Associação Nacional de Skate (NSA), Don Bostick, que está atualmente no comando.

O processo de descredenciamento de uma entidade é lento, visto que episódios semelhantes com a ginástica e o badminton americano iniciados em 2018 continuam em tramitação até hoje.