Brasil vai a Paris no 4x400m masculino e pode sonhar com medalha
O 4x400m masculino do Brasil evitou um vexame completo no Mundial de Revezamentos e se classificou às Olimpíadas vencendo a terceira e última bateria de repescagem nas Bahamas. Se puder contar com Alison Piu em Paris, o time pode sonhar com medalha.
Piu corre os 400m rasos, tem índice olímpico, mas prioriza o 400m com barreiras. E as eliminatórias do 4x400m masculino em Paris será no mesmo dia da final dos 400m com barreiras. O combinado é: se a equipe passar à final, Piu pode entrar e fazer a diferença.
Hoje, sem ele, a equipe teve Vitor Hugo Miranda, que ontem tropeçou no início de sua passagem, e hoje manteve o Brasil na liderança. Foi assim a prova inteira. Primeiro com Lucas Carvalho, que já tem índice nos 400m, depois com Lucas Vilar, e por último com Matheus Lima, nova sensação do atletismo brasileiro, que tem índice nos 400m e nos 400m com barreiras.
Mesmo desfalcado e tirando o pé na chegada, o Brasil fez 3min01s86 e deixou para trás a França, atual vice-campeã mundial, e a Holanda, outra potência da prova.
Essa classificação permite ao Brasil levar seis atletas a Paris, mas três vagas precisam ser ocupadas por Piu, Matheus e Lucas Carvalho, que já têm índice.
Nos outros revezamentos, o Brasil passou longe de se classificar. O único com chances reais de ir a Paris, além do 4x400m masculino, é o 4x100m masculino, que lidera o ranking mundial entre as equipes que não se classificaram pelo Mundial. São duas vagas em jogo por esse ranking, que fecha em 30 de junho. Trinidad & Tobago e Suíça são as maiores ameaças.
Reportagem
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