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Newsletter: Brasil corre risco de ter menor delegação olímpica em 20 anos

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Levar a Paris uma delegação com tamanho recorde em número de atletas já foi uma meta, passou a sonho, e agora é utopia. É mais provável o Brasil não chegar a 260 nomes e ter, na França, sua menor delegação desde Atenas-2004.

A newsletter dessa semana é inteira dedicada a essas contas e possibilidades. Clicando aqui você lê a newsletter completa, com todos os detalhes.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem divulgado que o Brasil tem 169 atletas classificados — um número subdimensionado. Para ficar no exemplo do judô: Mayra Aguiar, Baby e Beatriz Soares não correm risco de ficar fora, mas não aparecem na lista do COB.

Tanto o quarto colocado de um ranking mundial não vai virar 30º até o fim da corrida olímpica quanto é muito improvável que o 100º entre no top20 neste período. Se todos os rankings fechassem hoje, o Brasil teria 243 vagas certas.

Outras ainda serão distribuídas a partir de seletivas internacionais e nacionais. Elas é que vão dizer se o Time Brasil vai chegar ao tamanho que teve em Atenas-2004 (247), em Londres-2012 (259), em Pequim-2008 (277) ou em Tóquio-2020 (301). O mais provável é ficar no meio do caminho.

A aposta desta coluna é algo entre os 257 de uma projeção conservadora e 298 de uma bastante otimista.

Visão geral

Por enquanto, o Brasil só tem cinco equipes de esportes coletivos classificados: vôlei (M e F), handebol (F), futebol (F) e rúgbi (F). Aumentar a lista é difícil. A melhor (ou menos pior) chance é no basquete masculino, em que a seleção vai à Letônia, em julho, para um Pré-Olímpico com outras cinco equipes, classificando só a campeã. A dona da casa é a grande favorita.

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Em outros Pré-Olímpicos parelhos este ano, o Brasil perdeu três jogos em casa no basquete feminino, caiu para a Argentina no futebol masculino, e perdeu dois jogos nos últimos lances no handebol masculino. Ficou sem a vaga em todos.

O basquete 3x3 corre (muito) por fora. No masculino, precisa vencer um Pré-Olímpico que tem França, Lituânia e Letônia. No feminino, tem que ganhar, entre outros, da Holanda, atual campeã europeia. Já o rúgbi sevens masculino, que nunca ganhou um jogo de circuito mundial, jogará um Pré-Olímpico dará uma vaga e terá Grã-Bretanha, África do Sul e Tonga, entre outros.

Canoagem velocidade (2), tiro com arco (4), ciclismo BMX racing (1), BMX freestyle (1), mountain bike (2), ginástica de trampolim (2), vela (2) e tiro esportivo (4) também podem conquistar novas vagas por ranking ou eventos classificatórios, mas não passarão dos números indicados em parênteses.

Em esportes de combate, dá para chegar em 41 vagas, mas o mais provável é em torno de 34. Hoje são 25. No atletismo e na natação, o leque de possibilidades é maior, mas o otimismo nem tanto.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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