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Rebeca e Flávia fazem dobradinha de ouro e prata na trave

Rebeca Andrade faturou, nesta quarta-feira (25), sua segunda medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos. Desta vez, na trave, em dobradinha com Flávia Saraiva, que ganhou a prata. É a segunda vez que elas sobem ao pódio juntas em Santiago, repetindo o que fizeram nas paralelas assimétricas, ontem, com prata e bronze.

O ouro para Rebeca foi de certa forma surpreendente porque a apresentação dela foi visivelmente mais imprecisa do que de Flávia. Ela teve um desequilíbrio no meio da série, ficou perto de cair, e deu um passo na saída do aparelho. Ainda assim, tirou 14,166, muito por conta da dificuldade maior. No Mundial, quando foi bronze no aparelho, com uma série bem mais correta, ficou com 14,300.

A nota permitiu a ela passar a amiga Flávia Saraiva, que até então liderava. Especialista na trave, Flavinha foi a primeira a se apresentar, praticamente repetiu a série que fez na final do individual geral e voltou a ter uma nota acima de 14 pontos, mais exatamente 14,033. O bronze foi para Ana Stewart, do Canadá.

As duas brasileiras fizeram apresentações de primeiro nível. Com esta nota, passariam em terceiro e sexto lugar para a final da trave no Mundial de Bélgica, por exemplo. Se conseguirem repetir isso em uma final por equipes, o Brasil tira boa parte da diferença que teve para os EUA na Antuérpia.

Nory é prata

Mais cedo, Arthur Nory empatou com a melhor média na final do salto, mas ficou na segunda colocação pelos critérios de desempate. Tanto ele quanto o dominicano Audrys Min Reyes ficaram com 14,466 de média e, nesses casos, o ouro vai para quem tem a maior nota em um dos saltos.

O dominicano teve um 14,566 e um 14,366, enquanto o brasileiro teve 14,500 no primeiro salto, e 14,433 no segundo. Foi mais regular, mas o que é valorizado é o salto acima da curva.

Havia a expectativa de que Yuri Guimarães também pudesse disputar o pódio, depois de se classificar em primeiro à final, mas ele teve uma chegada ruim no segundo salto, depois de tirar 14,533 no primeiro, e terminou na quarta colocação. O bronze foi para Felix Dolci, do Canadá, que já havia sido campeão do individual geral.

Reportagem

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