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Foco na família abreviou a carreira de Nina, esposa de Amanda Nunes
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Entre 2019 e 2021, a carreira de Nina Ansaroff sofreu uma reviravolta. O casamento com a brasileira Amanda Nunes, de quem herdou o sobrenome posteriormente, e a gravidez que originou a pequena Reagan obrigou a atleta a se afastar do octógono por quase dois anos. Ao retornar ao UFC, a americana já não tinha como se dedicar ao esporte como antes, o que resultou em sua aposentadoria neste sábado (13), após a vitória sobre Cynthia Calvillo.
Próxima de completar 37 anos, Nina já havia dado sinais de que seria difícil repetir o ápice de sua carreira. Pouco antes de engravidar, a lutadora havia sido derrotada por Tatiana Suarez após acumular quatro triunfos seguidos no cage. Em caso de nova vitória, naquela ocasião, a disputa de cinturão seria o passo natural a ser seguido. Com o revés, sua carreira deixou de ser sua prioridade.
Quando voltou a competir, ela claramente não era mais a mesma. Em seu retorno, Nina rapidamente foi finalizada por Mackenzie Dern e, na sequência,subiu de categoria, quando chegou a adiar a disputa com Calvillo após se sentir mal depois da pesagem. A vitória deste sábado, então, garantiu uma despedida justa para os mais de dez anos de dedicação ao esporte.
Na coletiva de imprensa após a vitória, Nina revelou que pretende ver a família crescer em um futuro próximo. De acordo com seus planos, mais uma filha e, posteriormente, um filho farão companhia para a Reagan. Ao mesmo tempo, a americana vai ajudar Amanda com sua própria academia e com os treinos para a manutenção dos dois títulos do UFC - o dos galos e dos penas.
Só assim, então, seria possível que a carreira da 'Leoa' e a família construída pelas duas pudesse contar com a atenção necessária. Para isso, porém, talvez o ápice da performance da americana teve que ficar em segundo plano. Uma pena, mas é parte desse duro esporte chamado MMA.
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