Milton Neves

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Opinião

Augusto Melo tenta apagar incêndio com gasolina em coletiva desastrosa

A crise corintiana acaba de ganhar mais um capítulo.

Na manhã desta segunda-feira (10), o presidente Augusto Melo concedeu coletiva para tentar diminuir os danos causados pela desastrosa semana pela qual o clube atravessou.

Mas sabem o que é pior?

O que ele conseguiu foi colocar um pouco mais de gasolina na fogueira!

Fingiu não se preocupar com a situação de Carlos Miguel, jogou na oposição a culpa pela perda do patrocínio, afirmou que, sob seu comando, o Corinthians está voltando ter credibilidade no mercado (!!!) e, sem mais nem menos, atacou a empresa de seguros que ainda ajuda a bancar o clube.

Gente, em que realidade Melo vive?

Será que ele não percebe que ninguém vai cair nesses ataque dele aos opositores?

Por mais que estes também não seja santos...

Até porque hoje ser oposição no Corinthians é a tarefa mais simples do futebol brasileiro, já que quem é da situação dá de bandeja as munições necessárias para desestabilizar o clube.

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Não é verdade?

Abaixo, confira algumas das desastrosas declarações de Augusto Melo nesta manhã:

- Carlos Miguel está treinando. Não tive proposta até agora. Não pagaram multa, nada. Menino está feliz e trabalhando até agora.

- A nossa credibilidade continua, eu já estou sendo procurado por outras empresas. Essa nova gestão está mudando o Corinthians, está colocando o Corinthians de volta à sua rota. O Corinthians está cada dia mais com credibilidade.

- Os opositores não querem o bem do Corinthians. As pessoas que não aceitam que perderam a eleição. Será que torcem para o Corinthians mesmo?

- Você já pesquisou se a EZZE Seguros (QUE PATROCINA O CLUBE) tem o CNAE? Se está tudo regularizada?

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Enfim, uma coletiva desastrosa que só deixa o torcedor ainda mais desiludido com o restante da temporada.

Uma pena, Corinthians...

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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