Com retranca histórica, Real elimina o City e deve ser campeão de novo
Manchester City 1 (3) x (4) 1 Real Madrid
Fosse brasileiro, diria que Carlo Ancelotti se inspirou hoje em Milton Buzetto, folclórico técnico conhecido aqui em nosso País como o Rei da Retranca.
E não é para menos: o que vimos hoje na Inglaterra foi verdadeiramente um jogo de ataque contra defesa.
O Real Madrid conseguiu o seu gol muito cedo e, um pouco pela qualidade do rival e um pouco pelo medo de perder a vantagem, se recolheu no decorrer da partida como se fosse um XV de Jaú enfrentando o Palmeiras ou o Flamengo.
Cheguei a ver algumas vezes praticamente os 11 atletas madrilenhos dentro da área, rechaçando todo e qualquer cruzamento que ia na direção de Haaland.
Mas, como diz o velho sábio Mauro Beting, água mole em pedra dura…
E a barreira espanhola acabou sendo furada pelo Manchester City aos 31 minutos da etapa final.
Mas, impressionantemente, a equipe de Ancelotti não se abalou com o gol sofrido já no final da partida.
Seguiu se segurando - e muito bem, é importante ressaltar - e conseguiu levar a prorrogação na valsa e a decisão para os pênaltis.
Nas penalidades, novamente o Madrid foi mais frio que seu adversário e conseguiu mais uma vez chegar à semifinal da Champions League.
E será campeão de novo, gente!
Com todo o respeito ao Bayern, ao PSG e ao Borússia.
Mas o primeiro não tem time no momento, e os outros dois não possuem camisa para bater de frente com a equipe do Santiago Bernabéu.
E hoje Ancelotti nos ensinou que não há vergonha alguma em, às vezes, usar e abusar da boa e velha retranca.
Ainda mais diante de um time avassalador como o Manchester City.
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