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Everton perde protagonismo e atrapalha plano de venda do Benfica

Everton Cebolinha tem multa rescisória de 150 milhões de euros no Benfica - REUTERS/Valentyn Ogirenko
Everton Cebolinha tem multa rescisória de 150 milhões de euros no Benfica Imagem: REUTERS/Valentyn Ogirenko

Colunista do UOL

04/10/2021 08h16

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Contratado pelo Benfica em agosto de 2020, a troco de 20 milhões de euros (R$ 127,5 milhões, na época), Everton Cebolinha está em baixa em Portugal. Perdeu a titularidade no começo da nova temporada, tem jogado poucos minutos e, consequentemente, também se afastou da seleção brasileira.

Apesar de ter crescido de rendimento com a mudança para um sistema de três zagueiros - chegada do ex-santista Lucas Veríssimo foi fundamental - no segundo turno da edição anterior (2020/21) da liga portuguesa, que foi conquistada pelo arquirrival Sporting, o atacante nunca teve a mesma preponderância dos tempos de Grêmio. Viveu de altos e baixos.

Dos 13 jogos oficiais que realizou em 2021/22, Everton foi titular em apenas cinco - tem apenas uma assistência e nenhum gol. Na recente histórica vitória por 3 a 0 em cima do Barcelona, em casa, na Liga dos Campeões, nem sequer saiu do banco de reservas.

Inicialmente, o plano do Benfica era vender o brasileiro, possivelmente para o mercado inglês, dentro de duas temporadas (até junho de 2022), nunca por um valor inferior a 40 milhões de euros (R$ 249 milhões). Hoje, no entanto, o cenário é pouco provável.

Aos 25 anos, Everton tem encontrado forte concorrência no ataque dos encarnados. O português Rafa, o uruguaio Darwin Núñez e o sérvio Nemanja Radonji?, todos de seleção, são os principais "rivais" no setor (especialmente os dois primeiros) e têm levado vantagem na disputa.

Com contrato válido até junho de 2025, Everton Cebolinha é dono da multa rescisória mais alta da história do futebol português: 150 milhões de euros (R$ 934 milhões).

Grêmio tem 20% de mais-valia

No acordo com o Benfica, o Grêmio, vale lembrar, assegurou 20% de mais-valia obtida numa futura transferência de Everton, que deixou o Brasil com sete títulos de peso no currículo, entre eles a Copa Libertadores de 2017.