Leila alinha acordo, e Palmeiras manda jogos da Copinha na Arena Barueri
Campeão das últimas duas edições da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Palmeiras ganhou um "presente" na busca pelo tricampeonato: o time vai jogar a Copinha na Arena Barueri, o seu "segundo estádio", como diz a presidente Leila Pereira.
Na última segunda-feira (11), a Crefipar Participações e Empreendimentos S.A, empresa de Leila Pereira, iniciou a gestão do estádio. O acordo foi assinado no dia 31 de outubro.
Em meio aos trâmites burocráticos para começar a administração da Arena Barueri, a coluna apurou que a presidente do Palmeiras, juntamente com o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSB), que é santista apaixonado e gosta de acompanhar todos os times paulistas, articulou com a Federação Paulista de Futebol para que o clube jogasse na cidade.
Dessa maneira, no ganha-ganha, a visibilidade da marca Crefisa vai ganhar em publicidade, já que muito vai se falar que agora o estádio faz parte das propriedades administradas pela empresa de Leila Pereira.
No lado esportivo, o Palmeiras terá mesmo um segundo estádio. O plano é que as equipes das categorias de base, como vai acontecer nesta Copinha, e o time feminino priorizem o uso do local.
Portanto, no caminho para buscar a terceira final consecutiva, o Palmeiras pode fazer todos os jogos da Copinha na Arena Barueri.
O Palmeiras está no Grupo 24, ao lado do Oeste, que era de Itápolis, mas desde 2017 manda seus jogos em Barueri, União ABC-MS e Queimadense-PB.
Na estreia, dia 4 de janeiro, o adversário será o Queimadense-PB. Três dias depois, os palmeirenses encaram o União ABC-MS. No dia 10, o Verdão encerra a fase de grupos contra o Oeste.
Time principal segue no Allianz Parque
Em relação ao time principal, a equipe vai mandar jogos na Arena Barueri somente se o Allianz Parque não puder ser utilizado, como aconteceu, por exemplo, nos confrontos contra Athletico-PR e Internacional, respectivamente, nos dias 4 e 11 de novembro, válidos pelo Campeonato Brasileiro.
Com a Arena Barueri, enquanto durar o mandato de Leila Pereira, que em 2024 será candidata à reeleição para o triênio (2025, 2026 e 2027), o Palmeiras não deve utilizar com seu mando de campo o Morumbi ou o novo Pacaembu, que será inaugurado parcialmente no ano que vem.
O acordo
A Crefipar Participações e Empreendimentos S.A. vai administrar a Arena Barueri por 35 anos. O investimento previsto é de R$ 500 milhões para a conclusão do projeto de melhorias do estádio.
Segundo o secretário de Esportes de Barueri, Tom Moisés, com o processo de licitação pública concluído, o contrato será benéfico para o município, que deixará de gastar, por exemplo, com os itens de manutenção e a folha salarial dos funcionários, e, em contrapartida, terá o aumento de arrecadação com impostos e aumento do volume de dinheiro para a economia da cidade com a realização de mais eventos na Arena Barueri.
Além disso, segundo o secretário, no acordo, a empresa de Leila Pereira se comprometeu a trocar o gramado por grama artificial, realizar a pintura interna e externa, reformar e adequar o sistema de iluminação e, no futuro, fazer a cobertura parcial do estádio.
"A terceirização é uma tendência que diminui despesas e atrai investimentos. Só vemos vantagens para o interesse público", disse Tom Moisés.
Em entrevista no dia 24 de outubro, Leila afirmou que o Palmeiras "terá custo zero" com o aluguel da Arena Barueri.
As receitas da Crefipar virão com a realização de shows e eventos no estádio.
Errata:
o conteúdo foi alterado
- Diferentemente do que foi informado em uma versão anterior do texto, nos dias 4 e 11 de novembro o Palmeiras jogou contra Athletico-PR e Internacional, respectivamente. O erro já foi corrigido.
Reportagem
Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Deixe seu comentário