Julio Gomes

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Acordo de Braz com agredido não elimina deveres da Câmara e do Flamengo

O Ministério Público do Rio resolveu arquivar a ação contra Marcos Braz, após um acordo do vereador e dirigente flamenguista com o torcedor Leandro Campos da Silveira Gonçalves Júnior, agredido covardemente por Braz e seus capangas em um shopping do Rio de Janeiro.

Sei lá qual foi o acordo. Dinheiro? O rapaz teria ficado com medo de algo? Pouco importa. Perante a lei, se o agredido não quer seguir adiante com a denúncia, não há o que fazer.

Mas e o Flamengo? E a Câmara Municipal do Rio?

É plausível que um cidadão que falte mais do que todo mundo, trabalhe pouco, agrida uma pessoa em local público e ainda minta sobre o ocorrido siga tendo o salário pago pela população? Os "pares" de Braz entendem que este é o comportamento de um agente público?

E o Flamengo? Seguirá passando pano para um dirigente que agride seu maior bem, o torcedor? O clube deixou mesmo de pertencer à nação e virou posse de grupos de poder?

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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