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Ronaldo desiste de reaver objetos abandonados em imóvel tomado pela Justiça
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O ex-goleiro Ronaldo, ídolo do Corinthians, informou à Justiça de São Paulo que não tem interesse em reaver os objetos deixados para trás no imóvel tomado pelo poder público no mês passado, para quitar dívidas de R$ 169 mil em condomínios atrasados.
De acordo com o oficial de Justiça responsável por tomar posse do apartamento, Ronaldo abandonou móveis e objetos como um barzinho de madeira, vasos de plantas com várias espécies e tamanhos, um fogão 4 bocas, um espelho de parede e outros.
O pedido ocorreu três dias após o mesmo Ronaldo ter dito ao tribunal que gostaria da definição de data e hora para retirada dos objetos faltantes. Em resposta, o arrematante do apartamento - que foi leiloado - disse que o ex-goleiro teve 48 horas para retirar tudo antes de perder o imóvel.
Ronaldo, que hoje trabalha como comentarista da TV Bandeirantes, trocou de advogado no processo aberto para discutir os débitos, após repercussão negativa de petições abertas por sua ex-representante, sua irmã, que havia informado ao tribunal que o ex-atleta encontrava-se em condição de penúria e poderia ficar sem teto.
O condomínio refutou as teses apresentada por Ronaldo e anexou fotos suas nas redes sociais "sorridente na sua piscina no Reveillon de 2020", além de apontar ostentação, como o uso de uma "bolsa da grife francesa Chanel que custa muito caro". Ainda disse que Ronaldo foi passear na Disney e no Castelo da Cinderela e o acusou de má-fé.
Segundo o condomínio, Ronaldo deixou de pagar dez anos de condomínios, o que resultaria em uma dívida de R$ 169 mil, em valores de maio de 2019. O apartamento foi comprado pelo ex-goleiro em 1991, quando ainda defendia o Corinthians. No leilão, ele foi adquirido por R$ 613 mil pelo novo dono.
Ronaldo discorda do valor obtido no leilão do imóvel que, segundo alegou no processo, está bem abaixo do valor real do local. O comentarista questionou ainda a perícia que avaliou o apartamento em R$ 950 mil. Segundo ele, o valor correto seria de R$ 1,5 milhão.
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