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Danilo Lavieri

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

São Paulo cai na pressão de Deyverson e tem que celebrar empate melancólico

Deyverson, do Cuiabá, rouba a cena na partida contra o São Paulo - Gil Gomes/AGIF
Deyverson, do Cuiabá, rouba a cena na partida contra o São Paulo Imagem: Gil Gomes/AGIF

Colunista do UOL

04/09/2022 21h00

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O torcedor são-paulino terá que terminar o domingo (4) comemorando um empate melancólico contra o Cuiabá. O 1 a 1 com um jogador a menos em quase todo o segundo tempo, com alguns titulares poupados, pode até ser encarado como um bom resultado, mas não passa de um retrato da fase vivida pela equipe de Rogério Ceni.

O resultado mantém a equipe a apenas cinco pontos da zona de rebaixamento. A situação só não é pior por conta da concorrência apertada de quem vai jogar a Série B ano que vem. O Juventude já está praticamente garantido, com as outras três vagas sendo bastante disputadas por Coritiba, Avaí, Atlético-GO além do próprio Cuiabá.

A equipe de Mato Grosso, aliás, teve noite inspirada de Deyverson. Nem tanto pelo gol marcado por ele de pênalti, mas pela atuação do ex-palmeirense na hora de tirar os são-paulinos do sério. Um personagem bem conhecido do futebol brasileiro, o atacante é famoso pelas provocações. É inacreditável que algum jogador profissional ainda se deixe levar por isso.

No São Paulo, vários atletas cederam ao show de Deyverson. Rafinha e Luizão são exemplos disso, mas o que mais ficou marcado foi Wellington. Amarelado no primeiro tempo por partir para cima do atacante, ele fez nova falta no segundo tempo e foi expulso. Foram quase 40 minutos deixando seus companheiros jogando com um a menos.

O gol de empate veio como forma de punir o Cuiabá, que já tinha desperdiçado chances de aumentar o placar e deixava o rival se aproximar de sua área de forma perigosa, inclusive com faltas bobas feitas na intermediária. Foi assim que o São Paulo conseguiu empatar. Claro que o 1 a 1 é melhor do que a derrota, mas o resultado fica longe de aliviar a pressão no Morumbi, até porque o desempenho apresentado foi bem abaixo do ideal.

A semana no Tricolor será agitada: tem a provável consumação do que tem sido chamado de golpe, na mudança de estatuto para que Júlio Casares possa ser reeleito e depois o confronto decisivo contra o Atlético-GO para reverter o 3 a 1 na ida.

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