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Danilo Lavieri

Discussão sobre vitalícios faz fundador sair de grupo político no Palmeiras

Marcos Gama, um dos fundadores da UVB, grupo político do Palmeiras - Reprodução/Facebook
Marcos Gama, um dos fundadores da UVB, grupo político do Palmeiras Imagem: Reprodução/Facebook

Colunista do UOL

01/12/2020 14h59

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A eleição para vitalícios no próximo dia 7 de dezembro continua causando discussão no Palmeiras. Marcos Gama foi retirado da UVB (União Verde e Branca), uma das mais tradicionais chapas do clube. O detalhe é que ele é um dos fundadores do grupo.

Ele foi um dos 23 signatários de uma carta entregue a Seraphim Del Grande, presidente do Conselho Deliberativo, pedindo o cancelamento do pleito de cadeiras vitalícias marcado para a próxima semana. A atitude causou racha no grupo que tem outros nomes como o ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo e o ex-diretor de futebol Wlademir Pescarmona.

O blog tentou contato com Gama, mas ele não respondeu. A notícia foi confirmada por conselheiros da UVB e também por conselheiros da oposição. Ao menos publicamente, o discurso é de que a saída foi feita em comum acordo.

Além da questão dos vitalícios, também causou problema o fato de Gama ter entrado no movimento ao lado de membros da oposição, especialmente os que são apoiadores do ex-presidente Paulo Nobre.

A discussão sobre vitalícios já foi parar na Justiça. Ontem, o conselheiro José Apparecido Júnior apelou aos tribunais para que a eleição de vitalícios não ocorra, sob a justificativa de que a maior parte do associado já pediu a redução no número de conselheiros que terão o poder pelo resto da vida.

Seraphim Del Grande é o alvo da ação e já tomou conhecimento do caso. Ele e seus apoiadores aguardam um parecer do Tribunal, mas dizem já estar preparados para agirem caso a Justiça conceda vitória à oposição.