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Danilo Lavieri

Palmeiras aprova contas até outubro e diminui déficit com vendas de atletas

Maurício Galiotte durante entrevista da cerimônia de inauguração da grama sintética no Allianz Parque - Cesar Greco/Ag. Palmeiras
Maurício Galiotte durante entrevista da cerimônia de inauguração da grama sintética no Allianz Parque Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Colunista do UOL

27/11/2020 21h41

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O Palmeiras aprovou em reunião feita hoje (27) os balancetes dos meses de setembro e outubro. O Alviverde continua com as contas no vermelho, mas conseguiu diminuir o negativo com as vendas de Bruno Henrique e Vitor Hugo.

Na última reunião, as contas tinham sido revisadas até agosto, com R$ 136,6 milhões de déficit. O total até o fim do mês passado foi de R$ 133,5 milhões de saldo negativo.

O mês de outubro foi o principal responsável pela melhora nas contas. Depois de uma série de meses fechando no vermelho, os últimos 30 dias fecharam com superávit de R$ 23 milhões. Por isso, a aprovação foi quase por unanimidade, com 10 a 1 e duas abstenções. Setembro foi aprovado por 9 a 5, com uma abstenção.

Por conta da queda de receitas com a pandemia e também por uma temporada de 2019 com gastos acima do previsto, o time paulista alterou o planejamento financeiro e vendeu atletas para poder cobrir esse déficit.

Além da verba com as negociações, o time também economizou com salários altos como os de Dudu e Bruno Henrique. Hoje, o time ainda anunciou a saída de Ramires em comum acordo. O meio-campista tinha um dos maiores salários do elenco.

A vaga na semifinal da Copa do Brasil, que rendeu R$ 7 milhões, e outras eventuais premiações por classificações também vão ajudar a equipe a melhorar suas contas.

Assim como todos os clubes do país, o Palmeiras teve queda de arrecadação em setores importantes por conta da pandemia, como a bilheteria e o Avanti, por exemplo. Mesmo com a redução de 25% da folha salarial durante a paralisação, o déficit aumentou.

Vale lembrar também que o time paulista não fez corte de funcionários em nenhum departamento durante a crise e não diminuiu salário.