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Derrota em Barueri: o Palmeiras é uma mãe

A mãe possível. A mãe que nem sempre dá o seu melhor. Mas sempre tenta. Mesmo quando está exausta. Mesmo quando é cobrada exageradamente. Mesmo quando está de saco cheio.

Não falta trabalho. Nem sempre tem competência.

Hoje, na sua casa postiça, o Palmeiras teve a chance de abrir o placar, no finalzinho do primeiro tempo. Veiga perdeu o pênalti. Minutos depois, uma falta besta de Endrick, uma viradinha besta de Veiga na barreira e gol do Athletico-PR.

Mas o Palmeiras é o time da virada.

Tomou 2 a 0. Ficou com um a mais em campo. Tomou o terceiro. Não valeu. Veiga foi expulso. O juiz mudou de ideia. Não adiantou.

Metade do segundo tempo em vantagem numérica e nada. Desvantagem irreversível no placar.

Bento iluminado; jogadores alviverdes, não. Furacão líder; Verdão, não.

Poderia dizer que o Palmeiras foi uma mãe para o Athletico. Mas, não. O Palmeiras dá muitas alegrias a quem o ama. Como toda mãe, tem dias em que falha. E falha feio. De todos os jeitos. Decepciona.

Como essa mãe, que não deveria estar aqui escrevendo. E não resistiu à tentação de trabalhar em pleno Dia das Mães. Correndo para o computador e deixando um menininho chateado no sofá.

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A gente tenta. Com amor e culpa. Com alegrias e tristezas.

A todas nós, mães, um abraço apertado. Por tudo que somos e tudo que passamos. Somos gigantes.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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