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Em jogo truncado, Palmeiras e Flamengo mostram quem domina o confronto

Em um reflexo natural do peso do embate, o primeiro tempo no Allianz Parque foi muito travado. Marcação forte, Raphael Veiga e Arrascaeta sem espaço para criar, poucas chances reais, muitos cartões amarelos. Os haters chamariam de chato. Dá para chamar de intenso.

Com três zagueiros e sem Zé Rafael, contra um Rubro-negro sem De La Cruz e Pedro, o Alviverde se protegeu bem, mas quase não chegou. O que houve de vida apareceu nas bolas paradas e lançamentos de Weverton. Luiz Araújo perdeu uma boa oportunidade e brilhou na marcação.

Na segunda etapa, as alterações forçaram a abertura do campo. Pedro entrou no intervalo. Logo depois vieram Gerson e Rony. A diferença mesmo ficou por conta das alterações seguintes. Abel abriu mão de Mayke e do esquema com três zagueiros. Tite finalmente colocou De La Cruz na partida. Mais perto do fim, Estêvão também deu uma animada no final da tarde.

Aos 42, Gabriel Menino bateu falta e Aníbal Moreno cabeceou impedido para o fundo da rede.

Bruno Henrique e Endrick correram, insistiram, bateram e apanharam. Mas nada de gol.

Quem domina o confronto entre os dois maiores clubes do país, então? O equilíbrio. O Palmeiras quase não vence o Flamengo, mas venceu quando importava. O Flamengo pode poupar e mesmo assim não perder do Palmeiras.

É cada dia mais difícil dizer quem tem o melhor time. Seja pela paridade real, seja pela tensão que o duelo carrega.

Diante do momento e da sequência, resultado aceitável para o Palmeiras, bom para o Flamengo e ótimo para todo mundo que secou.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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