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Lideranças do MBL defendem 'voto útil' em Garcia para governador de SP

Vereador por São Paulo Rubinho Nunes, co-fundador do MBL - Divulgação/Câmara dos Deputados
Vereador por São Paulo Rubinho Nunes, co-fundador do MBL Imagem: Divulgação/Câmara dos Deputados

Pedro Vilas Boas

Colaboração para o UOL

26/07/2022 16h10Atualizada em 26/07/2022 16h14

Lideranças do MBL (Movimento Brasil Livre) decidiram adotar um posicionamento a favor da candidatura do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), à reeleição. Eles pregam uma espécie de "voto útil" contra o PT e o bolsonarismo no estado.

Ao UOL, o vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil) diz que ele e seus colegas são contra o que chamou de "marionetes de projetos autoritários e corruptos", se referindo a Fernando Haddad (PT) e Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).

"De um lado temos o pior ex-prefeito da história de São Paulo e do outro um candidato que representa um golpe direto na soberania do Estado, um candidato intruso, que só tem paralelo na história com os interventores de Getúlio. Infelizmente, o petista lidera as pesquisas, porém, será derrotado no segundo turno. Votar em Rodrigo Garcia, para mim, é bloquear o arroubo Bolsonarista e conter o avanço petista em São Paulo", defendeu.

Pesquisa do Instituto Real Time Big Data, contratada pela Record TV e divulgada no último dia 11, mostra Haddad na liderança para o governo de São Paulo, com 34% das intenções de voto no principal cenário na pesquisa estimulada — quando o entrevistado recebe uma lista com os nomes dos pré-candidatos.

Em seguida, o ex-ministro Tarcísio tem 20%, e o atual governador do estado, 16%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os candidatos do Republicanos e do PSDB estão tecnicamente empatados.

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) ressaltou, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, que o MBL tem divergências com Rodrigo Garcia.

"Muito provavelmente não concordaremos com tudo o que ele fizer num eventual governo. Saberemos com exatidão quando ele protocolar o plano de governo, mas sem dúvida há divergências".

Aliança de Rodrigo Garcia

No domingo, o Podemos oficializou, em convenção que definiu os nomes da sigla para a corrida eleitoral, o apoio à candidatura do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), à reeleição.

No dia anterior, PP, que compõe a base do presidente Jair Bolsonaro (PL), também confirmou apoio a Garcia. Em São Paulo, o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) é o nome apoiado pelo presidente da República. No mesmo dia, o Patriota, outro partido da base de Bolsonaro, também confirmou apoio a Rodrigo Garcia.

Além do PSDB, PP, Patriota e Podemos, o atual governador de São Paulo já recebeu apoio do, Solidariedade, Cidadania, União Brasil, MDB, Avante e PROS.