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Lira exalta processo eleitoral brasileiro um dia após críticas de Bolsonaro

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira - Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira Imagem: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo

28/04/2022 17h06Atualizada em 28/04/2022 17h07

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), saiu hoje em apoio ao processo eleitoral do Brasil. O político, em suas redes sociais, afirmou que o modelo brasileiro é "uma referência".

"O processo eleitoral brasileiro é uma referência. Pensar diferente é colocar em dúvida a legitimidade de todos nós, eleitos, em todas as esferas. Vamos seguir - sem tensionamentos - para as eleições livres e transparentes", escreveu Lira.

O presidente da Câmara se posiciona após o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), questionar o sistema das urnas eletrônicas novamente, ontem em ato no Salão Nobre do Palácio do Planalto.

"Não se fala ali em voto impresso. Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições, mas precisamos de ter uma maneira - e ali naquelas nove sugestões existe essa maneira - para a gente confiar nas eleições", afirmou Bolsonaro.

Dentre suas sugestões, o presidente da República propôs que as Forças Armadas atuem no processo eleitoral, em uma dupla checagem.

Pacheco também se pronunciou

Em suas redes, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, afirmou que "as instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral".

"As instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral. A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis. Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado", expressou.

O presidente do Senado acrescentou ainda: "Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil. O Congresso Nacional é o guardião da democracia!".

Com a declaração de Lira, ambos o Senado e a Câmara dos Deputados, ou seja, o Congresso Nacional inteiro, posicionaram-se oficialmente sobre os questionamentos de Bolsonaro.