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Ipespe em SP: Haddad lidera; França e Tarcísio empatam em segundo lugar

Da esquerda para a direita, Fernando Haddad, Márcio França e Tarcísio Gomes de Freitas - Marle Bergamo/Folhapress/Mariana Pekin/UOL/Ricardo Botelho/MInfra
Da esquerda para a direita, Fernando Haddad, Márcio França e Tarcísio Gomes de Freitas Imagem: Marle Bergamo/Folhapress/Mariana Pekin/UOL/Ricardo Botelho/MInfra

Do UOL, em São Paulo

11/04/2022 10h35Atualizada em 26/04/2022 12h28

Pesquisa Ipespe para o governo do estado de São Paulo divulgada hoje aponta o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) como líder na disputa, com 29% das intenções de voto, no cenário mais amplo testado pelo levantamento. Em segundo lugar, empatados dentro da margem de erro de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, estão o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), com 19%, e o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), com 13%.

Na sequência vem o atual governador paulista, Rodrigo Garcia (PSDB), com 5%. O ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth (PSD) ficou com 2%. Vinícius Poit (Novo), Abraham Weintraub (Brasil 35), Altino Junior (PSTU) e Elvis Cezar (PDT) registraram 1%. Todos eles estão empatados tecnicamente na margem de erro.

Não é possível comparar os resultados com a pesquisa anterior, já que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que teve sua indicação para vice do ex-presidente Lula (PT) formalizada, não consta no questionário aplicado pelo Ipespe, bem como Guilherme Boulos (PSOL). Nesta edição ainda aparecem novos nomes: Ramuth, Altino e Cezar, que não estavam na anterior.

Segundo o levantamento, 20% dizem que não votarão em nenhum candidato, em branco ou nulo. Não souberam responder 9% dos entrevistados.

No cenário sem Márcio França (PSB), Fernando Haddad chega aos 35%. O PT tenta convencer o ex-governador a sair da disputa e apoiar a candidatura do ex-prefeito de São Paulo. Os dois partidos fecharam uma aliança em torno da candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada, com Geraldo Alckmin (PSB) anunciado como vice na chapa presidencial pelo PSB. Neste cenário, com apenas Haddad, Tarcísio e Garcia na disputa, é possível comparar com a pesquisa anterior. Todos os candidatos oscilaram positivamente dois pontos percentuais.

A pesquisa fez 1.000 entrevistas por telefone no estado de São Paulo entre os dias 6 e 9 de abril. Foram ouvidos eleitores de 16 anos ou mais. O levantamento foi contratado pela XP Investimentos e está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob os números BR-00800/2022 e SP-06962/2022. A margem de erro máxima é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com índice de confiança de 95,5%.

Veja a seguir os cenários testados pela pesquisa Ipespe

Cenário 1

  • Fernando Haddad (PT): 29%
  • Márcio França (PSB): 19%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 13%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 5%
  • Felício Ramuth (PSD): 2%
  • Vinícius Poit (Novo): 1%
  • Abraham Weintraub (Brasil 35): 1%
  • Altino Junior (PSTU): 1%
  • Elvis Cezar (PDT): 1%
  • Nenhum/branco/nulo: 20%
  • Não sabe/não respondeu: 9%

Cenário 2

  • Fernando Haddad (PT): 30%
  • Márcio França (PSB): 20%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 14%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 6%
  • Nenhum/branco/nulo: 24%
  • Não sabe/não respondeu: 8%

Cenário 3

  • Fernando Haddad (PT): 35%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 18%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 9%
  • Nenhum/branco/nulo: 30%
  • Não sabe/não respondeu: 8%

O Ipespe também fez sondagem na qual os nomes dos pré-candidatos aparecem com observações de apoios. Haddad foi mostrado com o apoio de Lula e Alckmin, Tarcísio com o de Bolsonaro e Garcia com o de Doria. Nesse caso, é possível fazer a comparação com o levantamento anterior, já que não houve alteração no cenário testado em fevereiro.

Veja o resultado a seguir:

  • Fernando Haddad, com o apoio de Lula e Alckmin: 39%
  • Tarcísio de Freitas, com o apoio de Bolsonaro: 29%
  • Rodrigo Garcia, com o apoio de Doria: 11%
  • Nenhum/branco/nulo: 18%
  • Não sabe/não respondeu: 3%

Em fevereiro, Haddad tinha 38% nesse cenário testado, Tarcísio, 25%, e Garcia, 10%. Todos esses candidatos oscilaram positivamente dentro da margem de erro. Nenhum, branco e nulo somaram 23%, e não sabem ou não responderam foram 4%.

Pesquisa espontânea

A pesquisa também fez sondagem de pesquisa espontânea, quando os entrevistados não recebem uma lista prévia de pré-candidatos. Nesse caso, Haddad e Tarcísio empatam dentro da margem de erro, com 10% e 9%, respectivamente. França aparece com 4%, empatando com Tarcísio, mas não com Haddad.

Veja o resultado a seguir:

  • Fernando Haddad (PT): 10%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 9%
  • Márcio França (PSB): 4%
  • João Doria (PSDB): 2%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 1%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 1%
  • Felício Ramuth (PSD): 1%
  • Geraldo Alckmin (PSB): 0%
  • Abraham Weintraub (Brasil 35): 0%
  • Vinícius Poit (Novo): 0%
  • Elviz Cezar (PDT): 0%
  • Altino Junior (PSTU): 0%
  • Arthur do Val (sem partido): 0%
  • Nenhum/branco/nulo: 12%
  • Não sabe/não respondeu: 60%

Segundo Turno

O Ipespe também fez simulações de segundo turno. Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) vencem todos os demais candidatos. O instituto não testou os dois se enfrentando.

Cenário 1

  • Fernando Haddad (PT): 40%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 27%
  • Nenhum/branco/nulo: 27%
  • Não sabe/não respondeu: 6%

Cenário 2

  • Fernando Haddad (PT): 39%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 23%
  • Nenhum/banco/nulo: 31%
  • Não sabe/não respondeu: 7%

Cenário 3

  • Márcio França (PSB): 39%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 25%
  • Nenhum/branco/nulo: 29%
  • Não sabe/não respondeu: 7%

Cenário 4

  • Márcio França (PSB): 42%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 20%
  • Nenhum/branco/nulo: 31%
  • Não sabe/não respondeu: 7%

O Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) é uma empresa de pesquisas fundada em 1986 e com sede no Recife. O instituto geralmente faz pesquisas eleitorais por telefone. Operadores ligam para eleitores selecionados conforme a distribuição de todo eleitorado brasileiro e os questionam sobre suas preferências eleitorais.