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Ciro acusa Moro de ser contra a democracia: 'É um agente infiltrado da CIA'

Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência em 2022 - ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO
Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência em 2022 Imagem: ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

25/03/2022 16h44

Em uma entrevista hoje no programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, o ex-ministro e pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) voltou a criticar o também presidenciável, ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos). Segundo o pedetista, o adversário "é um agente da CIA infiltrado no Brasil" e seria contrário à democracia.

Ciro Gomes comentava a declaração do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), cotado para ser vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que Lula representaria a democracia. O pedetista listou vários nomes de políticos, inclusive o seu, que supostamente também apoiam o regime democrático - ainda que contrários a Lula.

"[A declaração] é uma falta de compostura grave. Porque o que que é? Eu sou um cara contra a democracia? O [João] Doria é um cara contra a democracia? O Eduardo Leite é um cara contra a democracia? A Simone Tebet é contra a democracia?", questionou.

A entrevista foi realizada pelo apresentador José Luiz Datena (União Brasil), que sairá como candidato ao Senado pelo Estado de São Paulo.

Durante o programa, além de falar de Moro, Ciro também deixou clara a sua oposição a Lula, que tem se solidificado como um dos maiores nomes para a eleição do fim do ano:

"Olha aqui, seu Lula, Ciro Gomes está na área. Eu vou organizar o movimento, vai haver uma rebelião aqui no Brasil e esta rebelião vai inundar o país de esperança e de mudança. Vocês vão ver."

Em contato com o UOL, Sérgio Moro, do Podemos, afirmou que Ciro Gomes sofre com falta de compostura e "não consegue conversar ou construir alianças".

"A falta de compostura e as agressões gratuitas de pré-candidato Ciro Gomes passam a sensação de desespero de alguém que está na sua quarta campanha presidencial e não consegue conversar ou construir alianças para tirar o Brasil da armadilha dos extremos políticos. Eu, humildemente, na terceira colocação das pesquisas, acho que é o momento das forças que representam a terceira via de se unirem para oferecer uma alternativa viável aos eleitores que não querem a volta ao passado, nem a manutenção do presente".