Logo de cara o Tarek não causa o mesmo efeito visual do T-Cross. Seu estilo sóbrio o aproxima do Tiguan -- sendo até mais conservador. Os designers da marca abusaram das linhas retas, especialmente na frente. Os faróis retangulares são mais altos que os do Tiguan e o espaço da grade frontal é bem demarcado.
Atrás, as lanternas horizontais também são grandes e a parte inferior da tampa do porta-malas tem um vinco que interliga as bases das lanternas. No geral, os vincos espalhados pela carroceria fazem o Tarek parecer maior do que realmente é.
Volkswagen Tharu chinês tem porta-malas com capacidade para 445 litros de bagagens
Imagem: Vitor Matsubara/UOLAcabamento poderia ser melhor
O interior tem o "padrão Volkswagen" dos últimos modelos da fabricante. Isso significa compartilhamento de peças -- o volante, por exemplo, é o mesmo aplicado na maioria dos carros da marca.
Chama atenção também a qualidade (ruim) do acabamento interno. Há plásticos duros e de aspecto pobre pela cabine.
O Tarek deve ser oferecido no Brasil apenas na motorização 1.4 TSI de 150 cv -- a mesma que equipa o Jetta. A escolha é proposital, como forma de posicioná-lo entre Tiguan e T-Cross. Portanto, não seria errado esperar preços entre R$ 100 mil e R$ 130 mil.
Seu lançamento deve acontecer em 2020 e a produção está confirmada para a Argentina.