Citroën vê C4 Cactus como "maior lançamento de sua história"; veja por quê
Modelo estreia até outubro deste ano trazendo plataforma inédita e motor turbo com câmbio automático de seis marchas
Uma frase da executiva Ana Theresa Borsari chamou a atenção da reportagem de UOL Carros durante o discurso de apresentação da linha 2019 do sedã C4 Lounge, na semana passada. En passant, a chefona da PSA (ela comanda não apenas a Citroën, como também a Peugeot do Brasil) citou que "em breve a marca fará o maior lançamento de sua história no Brasil".
Esse "em breve" será o segundo semestre deste ano. E o prognóstico para a Citroën é de apostar forte na chegada do C4 Cactus, que UOL Carros mostrou direto de Genebra no começo do mês.
Este SUV compacto (para alguns não mais que "crossover") terá missão dupla em sua chegada: atualizar a plataforma de veículos compactos do grupo PSA na América Latina e, ainda, reverter a queda contínua nas vendas da fabricante, praticamente a única a não ter iniciado o processo de retomada nas vendas.
Vai ganhar as ruas entre setembro e outubro, portanto antes do Salão do Automóvel de São Paulo. Afinal, já se encontra em estágio final de desenvolvimento e não há tempo a perder: é preciso acelerar o plano de recuperação do grupo PSA no Brasil.
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Novo carro, nova plataforma
Se na Europa o C4 Cactus é montado sobre a base PF1, a mesma que já dá vida aos atuais C3 brasileiro e Peugeot 208 e 2008, no Brasil executivos que conversaram com UOL Carros durante o lançamento do C4 Lounge garantem que a plataforma do modelo aqui será diferente, sem abrir detalhes.
Nossa aposta é que o crossover promova a tão aguardada estreia da matriz EMP1 (também conhecida como CMP), desenvolvida em parceria com a chinesa Dongfeng e que gerará as próximas gerações de toda família de compactos do grupo.
Além de novidades e reforços estruturais no monobloco, que eventualmente serão aplicadas aos demais carros fabricados em Porto Real (RJ), o Cactus será o primeiro veículo nacional a combinar o motor 1.6 THP turboflex de 173 cv (etanol) com o câmbio automático de seis marchas da Aisin. Propulsor 1.6 FlexStart (119 cv) deve pintar nas versões mais básicas.
Etiquetas tendem a ficar na faixa de R$ 70 mil a R$ 100 mil.
Ao gosto do brasileiro
Para ser vendido no Brasil o C4 Cactus passará por mudanças substanciais de projeto em relação ao homônimo europeu. Visual será, basicamente, o mesmo, só que com alterações em elementos considerados "descolados" demais para o gosto do consumidor brasileiro.
As portas laterais traseiras, por exemplo, terão formato mais convencional na configuração brasileira, abandonando as controversas janelas basculantes utilizadas pelo Cactus no Velho Continente. Por aqui os vidros serão convencionalmente escamoteáveis e dotadas de comandos elétricos para abertura e fechamento.
Rodas também devem adotar desenho diferente -- a constatar pelo jogo utilizado na unidade flagrada há alguns meses pelo leitor Filipe Calzoni. Detalhes estéticos, como para-choques, também pode passar por adequações.
Por dentro, espera-se ainda uma solução menos "minimalista" de painel, muito provavelmente aproveitando cluster do novo C4 Lounge.
Um novo Crossover/SUV bastará para a Citröen voltar a ter números positivos? Não. Mas o C4 Cactus é certamente o primeiro e mais importante passo nesse rumo.
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