Takata e Fiat-Chrysler foram "campeãs" de recall no Brasil em 2016
País teve 1,6 milhão de convocados no último ano, diz Justiça
Foram 122 recalls envolvendo automóveis, motocicletas caminhões, ciclomotores e acessórios automotivos registrados no Brasil em 2016. Considerando apenas automóveis e motocicletas, o principal filão, foram 1.652.942 unidades envolvidas.
São dados divulgados nesta quinta-feira (23) pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), que responde ao MJ (Ministério da Justiça).
Como era de se esperar, os problemas relacionados aos airbags defeituosos da Takata dominaram as ocorrências: foram 40 convocações no Brasil em 2016 ligadas às peças defeituosas da fornecedora japonesa.
Maior recall da história em todo o mundo, o problema com airbags da Takata já envolveu 2,5 milhões de carros de 13 diferentes marcas no Brasil, com ocorrências anteriores a 2016. Como UOL Carros noticiou há um mês, ainda existem 2 milhões de veículos (há carros e, sim, também há motos) com airbags que podem até matar quando acionados ainda não foram reparados.
As dez principais marcas afetadas pelo problema são Honda, Toyota, Nissan, Chevrolet, Fiat, Volkswagen, Renault, Audi, Mitsubishi e BMW -- todas com campanhas ativas. É interessante, inclusive, salientar ações como a da Honda, iniciada na última semana, que fala abertamente do problema dos airbags para alertar donos de carros que ainda não levaram seus modelos antigos (embora o problema também afete carros novos) para a revisão. O vídeo da campanha pode ser visto aqui.
Campeãs de recalls
Voltando aos dados de 2016, considerando também os outros tipos de defeitos, quem mais fez campanhas de recall foi a FCA (14 vezes), seguida por Caoa-Hyundai (9) e Mercedes-Benz (8).
A aliança da FCA envolve carros das marcas Fiat, Chrysler, Jeep, Ram e Dodge.
Recall mais fácil
O MJ também informou que planeja colocar em funcionamento um banco de dados inteligente e atualizado sobre recalls em andamento e cadastramento de usuários que quiserem informações ou, também, se posicionar sobre as revisões.
O primeiro passo, segundo Senacon e MJ, é abrir informações às fabricantes e, com os dados completos, permitir o acesso aos cidadãos. A promessa é de que tudo passe a funcionar em 90 dias.
UOL Carros também já mostrou como, apesar de campanhas de rádio, TV e internet, muitos donos de automóveis simplesmente ficam sem saber quando seus carros e motos têm um recall pendente.
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