Cantor Durval Lelys para trio e dá bronca na PM após confusão com irmão
O cantor Durval Lelys, ex-líder da banda Asa de Águia, interrompeu o seu show enquanto desfilava pelo circuito Barra-Ondina, em Salvador, nesta segunda-feira (12), devido a um princípio de tumulto envolvendo a polícia militar e o irmão dele, Ricardo Lelys, que acompanhava o trio, próximo aos cordeiros no chão.
"Para um pouco. O que está acontecendo aí embaixo? Esse daí é o meu irmão, Ricardo. A gente colabora totalmente com o Carnaval da Bahia, e eu nem tenho palavras para falar agora. O que está acontecendo? Eu sou amigo da polícia militar, mas o meu irmão está aí. Se tiver alguma responsável sou eu aqui em cima", disse ele, antes de ser aplaudido pelos foliões.
"Eu tento fazer o Carnaval em parceria com todos, com os foliões e com a polícia militar também. Eu gostaria da compreensão [de todos] de qualquer confusão, porque senão eu paro de tocar agora", ameaçou.
O incidente aconteceu já próximo do final do circuito. Depois da bronca de Durval, tudo foi resolvido e o cantor voltou a prosseguir com o bloco "Me Abraça", normalmente.
Consultada pela reportagem do UOL, a assessoria do artista diz que "tudo foi resolvido imediatamente", que o "bloco prosseguiu sem demais contratempos", mas não explica o que motivou a confusão entre o irmão do cantor e a PM.
"Sobre o fato ocorrido ao final do percurso do 'Me Abraça', a produção do bloco informa que tudo foi resolvido imediatamente e o desfile prosseguiu sem demais contratempos. Durval Lelys e o Bloco Me Abraça são parceiros de longa data da Polícia Militar da Bahia e colaboram para com o exercício de suas atividades durante o carnaval de Salvador."
Truculência
No último domingo (11), Bruno Gagliasso filmou em seu InstaStories policiais agredindo alguns foliões durante o percurso do trio de Bell Marques, também no circuito Barra-Ondina. O ator não gostou de ver policiais empurrando e dando golpes de cassetete em e reclamou "é assim que a polícia age?".
Durante o Carnaval de Salvador é comum ver pelotão da Polícia Militar passando entre a "pipoca" -- foliões que estão fora da corda -- com o objetivo de dispersar tumultos, princípios de brigas, e em algumas vezes usando força bruta para isso.
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