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Um em cada três brasileiros já completou vacinação contra covid-19

Mais de um terço da população brasileira já tomou a segunda dose ou a dose única de vacina contra a covid-19 - Nelson Antoine/Estadão Conteúdo
Mais de um terço da população brasileira já tomou a segunda dose ou a dose única de vacina contra a covid-19 Imagem: Nelson Antoine/Estadão Conteúdo

Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

10/09/2021 20h00Atualizada em 10/09/2021 20h25

Hoje, o Brasil chegou a um terço de sua população com vacinação completa contra a covid-19. Já são 71.901.248 brasileiros que tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a doença, o equivalente a 33,71% da população total do país. Os dados foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

O Brasil está com uma porcentagem baixa de habitantes com esquema vacinal completo na comparação com outros países. De acordo com o Our World in Data, plataforma ligada a Universidade Oxford e referência mundial no monitoramento de dados sobre a pandemia, Portugal (79,05%), Uruguai (72,76%), Chile (72,25%), Israel (62,93%), Equador (52,95%) e Estados Unidos (52,76%), entre outros, aparecem em estágio mais avançado. Estes números foram divulgados ontem.

Nas últimas 24 horas, 1.476.290 brasileiros completaram o ciclo vacinal —destes, 1.473.711 tomaram a segunda dose (segunda maior marca desde o início da campanha de vacinação, em janeiro) e outros 2.579 tomaram a dose única. Neste mesmo intervalo de tempo, 743.157 pessoas receberam a primeira dose, e 47.907, a dose de reforço.

Até o momento, a primeira dose foi aplicada em 137.488.532 habitantes do país, o correspondente a 64,45% da população nacional. No total, foram 69.378 doses de reforço até aqui.

Na soma de primeira, segunda, única e reforço, houve a aplicação de 2.267.354 doses de vacina contra a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje.

O Mato Grosso do Sul lidera entre os estados com a maior parcela de sua população com vacinação completa: 48,18% dos habitantes locais. A seguir, estão São Paulo (43,88%), Rio Grande do Sul (39,85%), Espírito Santo (36,97%) e Santa Catarina (33,88%).

São Paulo está em primeiro lugar entre aqueles com maior proporção de habitantes que já receberam a primeira dose: 75,87% da população local. Rio Grande do Sul (67,7%), Santa Catarina (66,94%), Distrito Federal (66,17%) e Paraná (65,98%) vêm na sequência.

São Paulo está sem AstraZeneca para 2ª dose

A cidade de São Paulo amanheceu hoje com falta de segundas doses das vacinas contra o coronavírus nos postos de saúde. O UOL conferiu a disponibilidade informada ao longo da manhã no site "De Olho na Fila", o "filômetro da vacina", e descobriu que faltam doses da CoronaVac, mas principalmente da AstraZeneca e da Pfizer.

Dos 560 locais de vacinação da capital, não há AstraZeneca em 548, ou 98% dos postos. Também falta Pfizer em 485 unidades (87%) e CoronaVac em 64 endereços (11%).

Ao UOL News, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, admitiu que a cidade não tem mais doses de AstraZeneca, mas eximiu a prefeitura de responsabilidade e culpou o Ministério da Saúde pelo ocorrido.

Segundo ele, a capital paulista precisa de 340 mil doses de AstraZeneca para aplicar a segunda dose nas pessoas que deveriam ter tomado esta semana a na próxima. Ele afirmou que São Paulo receberá unidades da vacina fabricada pela Fiocruz na próxima segunda-feira e que a vacinação deve ser retomada, no máximo, até terça-feira.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.