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Cidade de São Paulo pretende normalizar aplicação da AstraZeneca na segunda

Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde de São Paulo, afirmou que problema "não é pequeno" - Reprodução/Youtube/Câmara Municipal de São Paulo
Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde de São Paulo, afirmou que problema 'não é pequeno' Imagem: Reprodução/Youtube/Câmara Municipal de São Paulo

Do VivaBem, em São Paulo

09/09/2021 22h40

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou hoje que o município pretende regularizar a aplicação da vacina contra a covid-19 AstraZeneca a partir da próxima segunda-feira (13). A cidade, assim como o estado, está com falta de doses do imunizante para a aplicação de segundas doses.

Edson Aparecido informou na noite de hoje que São Paulo deve receber 340 mil doses de AstraZeneca na segunda. Ele disse que foi avisado da nova entrega pelo Ministério da Saúde e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que produz o imunizante no Brasil.

"Tivemos agora a notícia no final do dia, através do Ministério da Saúde e da Fiocruz, que na segunda-feira, dia 13, será normalizado o envio de cerca de 1 milhão de doses para o estado e 340 mil doses para a capital, quando a gente pretende normalizar a aplicação da AstraZeneca", disse o secretário em entrevista à CNN Brasil.

Ele explicou que estas doses serão suficientes para imunizar as pessoas que deveriam ter tomado a segunda dose nesta semana, mas não conseguiram, e as que estão previstas para a semana que vem.

Depois disso, porém, o problema pode se repetir se novas doses não forem entregues. De acordo com Edson Aparecido, serão necessárias ainda outras 2 milhões e 80 mil doses. "O problema não é pequeno", resumiu.

Governo do estado cobrou Ministério da Saúde

Hoje, o governo do estado de São Paulo cobrou o Ministério da Saúde pela falta de doses. Segundo o estado, a pasta deixou de enviar cerca de 1 milhão de vacinas da AstraZeneca, o que causou a falta do imunizante nos postos de saúde de 645 cidades.

O ministério, por sua vez, negou e disse que as doses foram enviadas, mas foram usadas na aplicação de primeira dose, em desacordo às recomendação do PNI (Programa Nacional de Imunizações).