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Covid: Brasil tem 901 mortes em 24 horas e 5º dia de média abaixo de 800

No total, já foram registradas 576.730 mortes pela doença no Brasil - Buda Mendes/Getty Images
No total, já foram registradas 576.730 mortes pela doença no Brasil Imagem: Buda Mendes/Getty Images

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

25/08/2021 18h32Atualizada em 25/08/2021 22h37

Pelo 5º dia seguido, o Brasil registrou média móvel de mortes de covid-19 abaixo de 800. Hoje o índice ficou em 718, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Já nas últimas 24 horas, o país notificou 901 mortes em decorrência do coronavírus. No total, já foram registradas 576.730 óbitos pela doença.

A média móvel chegou a ficar acima de mil por 191 dias seguidos em 2021. No ano passado, o tempo máximo foi de 30 dias. O índice é o cálculo da média diária de mortes a partir dos dados dos últimos sete dias.

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Imagem: UOL

O número é considerado o mais confiável para analisar o avanço ou regresso da pandemia, uma vez que consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, quando os estados trabalham em esquema de plantão.

Hoje também foram registrados 30.047 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia já foram confirmados 20.645.055 diagnósticos da doença.

Dezesseis estados registraram queda na variação e outros nove e o Distrito Federal apresentam estabilidade. Apenas Sergipe está em alta. A média móvel do Brasil é de -19%, em queda, portanto.

Esse índice é comparado com mesmo de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda. Acima de 15%, considera-se que o quadro é de aceleração. Entre esses dois patamares, o cenário é de estabilidade.

mapa estados 25/08 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Apesar de cenário de desaceleração dos números, especialistas reforçam a importância de cumprir os protocolos sanitários, devido à propagação da variante delta do coronavírus, mais transmissível.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-8%)
  • Minas Gerais: queda (-27%)
  • Rio de Janeiro: estável (9%)
  • São Paulo: queda (-29%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: queda (-49%)
  • Amapá: queda (-59%)
  • Pará: estável (14%)
  • Rondônia: queda (-46%)
  • Roraima: queda (-48%)
  • Tocantins: queda (-27%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-16%)
  • Bahia: queda (-30%)
  • Ceará: queda (-41%)
  • Maranhão: queda (-24%)
  • Paraíba: queda (-34%)
  • Pernambuco: queda (-34%)
  • Piauí: queda (-27%)
  • Rio Grande do Norte: estável (4%)
  • Sergipe: alta (24%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (12%)
  • Goiás: queda (-20%)
  • Mato Grosso: queda (-21%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-4%)

Região Sul

  • Paraná: estável (-14%)
  • Rio Grande do Sul: estável (0%)
  • Santa Catarina: estável (-14%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil notificou 903 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 576.645 óbitos em todo o país.

Pelos números informados pela pasta, houve 30.671 casos confirmados da doença entre ontem e hoje no país, fazendo o total de infectados subir para 20.645.537 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 19.577.135 casos recuperados de covid-19 até agora, com outros 491.757 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.