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Secretária: Saúde espera estudo para definir sobre 3ª dose em demais grupos

17.jun.2021 - Rosana Leite de Melo - HRMS/Divulgação
17.jun.2021 - Rosana Leite de Melo Imagem: HRMS/Divulgação

Do VivaBem, em São Paulo

25/08/2021 13h53Atualizada em 25/08/2021 14h29

A secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, esclareceu hoje, em entrevista ao UOL News, que a pasta aguarda estudos para definir sobre a aplicação da terceira dose da vacina contra covid-19 em outros grupos.

Por ora, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a aplicação de uma dose de reforço a partir do dia 15 de setembro apenas para idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos.

Questionada pela apresentadora Fabíola Cidral se o ministério irá, posteriormente, oferecer a terceira dose para pessoas com mais de 60 anos, ela disse que a pasta está analisando a questão.

"Como tudo é muito dinâmico, os estudos têm mostrado que, de fato, esse público acima de 70 anos e os que estão imunocomprometidos tem uma perda de imunidade. Podemos sim, se os estudos corroborarem mais, poderemos utilizar acima de 60 anos, vale a pena ressaltar que o próprio ministério solicitou um estudo que terminará lá para outubro ou novembro e aí nós teremos dados mais robustos para, talvez, ampliar esse público ou não", explicou.

A partir do dia 15 de setembro, serão enviadas aos estados as doses de reforço para os imunossuprimidos — pessoas com câncer ou transplantados, por exemplo — que tenham tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias e de idosos com mais de 70 anos que tenham tomado a segunda há pelo menos seis meses.

A aplicação nos idosos seguirá ordem cronológica, do mais velho para o novo.

A secretária disse que o país tem doses de vacina suficientes para aplicação da terceira dose e explicou que ela será aplicada independentemente da marca do imunizante que as pessoas pertencentes a esse grupo tenham tomado.

Segundo Rosana, a aplicação da terceira dose será "preferencialmente" com o imunizante da Pfizer, mas também poderá ser feita com outra vacina de vetor viral, como da Janssen e da Astrazeneca.