Topo

Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Sasha é questionada se nasceu sem ânus; quadro existe e é perigoso

Reprodução / Instagram @sashameneghel
Imagem: Reprodução / Instagram @sashameneghel

Bruna Alves

Colaboração para VivaBem*

04/09/2020 19h26

A filha da eterna rainha dos baixinhos foi questionada, mais uma vez, se nasceu sem o ânus, por um seguidor no Instagram, nessa sexta-feira (4). Sasha Meneghel negou a condição e ficou surpresa que este boato ainda existe.

O assunto viralizou e acabou sendo um dos mais comentados hoje no Twitter, principalmente com brincadeiras. Mas você sabia que o problema realmente existe e afeta 1 em cada 5.000 bebês nascidos vivos? O nome da condição é atresia anal —quando o ânus não está perfurado. O diagnóstico é feito por exame físico e radiografias e, se não tratado, pode evoluir para uma grave infecção, sepse, entre outros problemas.

O ânus é a abertura na extremidade do aparelho digestivo, por onde saem as fezes. Já o reto é uma bolsa no intestino grosso onde as fezes ficam armazenadas, antes de saírem. Quando ocorre essa má formação, tem uma pele que recobre a área onde o ânus deveria estar.

Essa pele pode ter vários centímetros de espessura ou ser apenas uma membrana fina. Isso vai definir se há alguma abertura estreita ou se ela está totalmente ausente. O quadro pode causar uma obstrução intestinal e sintomas como dores, irritabilidade, vômitos e inchaço do abdômen. Além disso, a atresia anal costuma ocorrer juntamente com outros defeitos congênitos que afetam a coluna vertebral, coração, rins e membros.

E como é o tratamento?

Na maioria dos casos, os bebês que nascem com essa má formação precisam passar por uma cirurgia imediatamente para criar uma passagem para as fezes e a fístula (uma espécie de canal).

Entretanto, há casos em que o bebê primeiro faz uma colostomia temporária, onde é feita uma pequena abertura na parede abdominal que é conectada ao cólon para permitir a passagem das fezes para dentro de um saco plástico preso à parede abdominal.

A criança permanece assim até crescer um pouco mais e poder passar pela cirurgia completa. Contudo, não há outra forma de corrigir o problema senão pela cirurgia.

*Com informações do Manual MSD