Babu descobre diabetes; veja dicas para manter a doença sob controle
Nesta terça-feira (23), o ator Babu Santana anunciou em seu Instagram que está com diabetes. Ele tentou tranquilizar os fãs, já que muitos se preocuparam com a sua internação, ocorrida no último fim de semana.
"Salve, família! Estou passando aqui para agradecer todo o carinho de vocês. Fiquei muito emocionado. Estou me cuidando, estou bem. O susto veio para me alertar que eu preciso cuidar mais de mim. Meu quadro não é covid-19, estou com diabetes", disse ele em um vídeo postado na rede social. Segundo o ator, ele vai estudar mais sobre a doença e se cuidar.
Realmente, o diabetes precisa de cuidados e por isso é importante fazer um diagnóstico precoce. O problema é caraterizado pelo excesso de açúcar no sangue, aumentando o risco de a pessoa desenvolver problemas cardíacos, sexuais e renais.
Geralmente os sintomas mais comuns são sede excessiva, fome em excesso, visão turva, infecções frequentes (como de bexiga ou pele), fadiga, entre outros. Se você descobriu a doença há pouco tempo, como o ator, saiba que o quadro não tem cura, mas mantendo uma rotina saudável é possível se cuidar e conviver bem com ele. Confira as dicas a seguir:
1. Monitore sempre sua glicemia
De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), pacientes com a doença devem checar a glicemia (nível de açúcar no sangue) ao menos quatro vezes por dia, para evitar a hiperglicemia (excesso de açúcar) ou a hipoglicemia (baixa taxa de açúcar). Um dos métodos mais conhecidos é por meio de uma gota de sangue, que obriga a pessoa a fazer um furinho no dedo. Há também aparelhos mais tecnológicos que já dispensam a picada.
2. Fique de olho na dieta
Depois do diagnóstico, o ideal é procurar um nutricionista para elaborar um plano alimentar adequado para o paciente. O consumo de carboidratos, inclusive aqueles presentes em frutas, legumes e cereais saudáveis, deve ser controlado, e deve-se dar preferência a itens com baixo índice glicêmico, ou seja, que não geram um pico de glicose no sangue.
Além disso, a SBD recomenda ainda que o cardápio deve ter basicamente carboidratos na proporção de 45% a 60% do total de calorias do valor energético total (VET). Sempre que possível, carboidratos complexos como batata-doce, quinoa etc. Ingerir 15% a 20 % do VET de proteínas (carnes, ovo, feijão, lentilha etc), entre 20% a 30% do VET de gorduras totais (dar preferência aos monoinsaturados —azeite, abacate, amendoim — e poliinsaturados —óleo de soja, de milho, linhaça, sardinha, entre outros — e ausência da gordura trans) e mínimo de 20 g de fibras para cada 1.000 kcal.
3. Exercícios físicos são aliados
Atividade física faz parte do tratamento do diabetes. Os exercícios ajudam porque fazem com que a glicose seja melhor aproveitada pelos músculos. As atividades aeróbicas (caminhada, corrida, natação e ciclismo) também ajudam a reduzir a gordura visceral, bastante associada à doença, e o peso.
Tudo isso ajuda no controle da glicemia e na prevenção de complicações comuns, como doenças cardiovasculares e depressão. O paciente deve escolher a atividade que mais lhe agrada, e o acompanhamento por um profissional de educação física é fundamental. Exageros podem causar hipoglicemia.
4. Não precisa cortar frutas
Em algum momento você já deve ter ouvido que pacientes com diabetes devem cortar frutas ou outros doces do cardápio. A medida não precisa ser tão restritiva assim, mas requer alguns cuidados. Como já sabemos, o mais importante é controlar a quantidade para controlar a glicemia, o ideal é controlar a quantidade de carboidrato ingerida e não o tipo de carboidrato.
O açúcar é apenas um tipo de carboidrato. Entretanto, como se deve controlar a quantidade de carboidratos ingerida, o melhor é evitar a adição do açúcar, o qual eleva a glicemia rapidamente e tem pouco valor nutricional. Então é melhor que se escolha carboidratos que sejam encontrados nas frutas, cereais integrais, leguminosas e laticínios desnatados.
5. Fique atento aos produtos diet
É necessário ter cuidado na hora de escolher e substituir alimentos convencionais pelos dietéticos. Isso porque produtos diet nem sempre são mais saudáveis e podem, inclusive, ter mais calorias do que o alimento convencional, como é o caso do chocolate diet. Isso ocorre justamente para que o doce fique mais "gostoso" (tira-se o açúcar, mas adiciona-se gordura), mas pode representar risco para a saúde da pessoa com a diabetes, que é mais propensa a doenças metabólicas, como colesterol alto.
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