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Diabetes pode ser diagnosticado com aplicação de luz na pele

PeopleImages/IStock
Imagem: PeopleImages/IStock

Do UOL VivaBem, em São Paulo

23/11/2018 13h37

O simples ato de colocar uma luz sobre a pele pode se tornar um novo exame para diagnosticar estágios iniciais de diabetes e problemas cardíacas. Essa é uma maneira mais rápida e fácil de rastrear pessoas a saúde em comparação aos métodos atuais, que incluem exames de sangue e avaliação de fatores de risco, como peso e histórico familiar.

De acordo com os cientistas responsáveis pela descoberta, publicada no periódico Diabetologia, o método funciona porque a glicose (açúcar) no sangue e outros fluidos corporais podem aderir aleatoriamente a moléculas de proteínas na pele e em outros tecidos. "É como uma cola", explica Bruce Wolffenbuttel, professor da Universidade de Groningen, na Holanda e um dos líderes do estudo.

Essas proteínas ?glicadas?, conhecidas como produtos finais de glicação avançada, ou pelo nome de AGEs, produzem tecidos mais duros, incluindo paredes de vasos sanguíneos, o que contribui para a pressão alta.

O nível de AGEs pode ser medido através da pele porque essas substências refletem a luz fluorescente de maneira diferente das proteínas não-glicadas. E os cientistas descobriram que a taxa elevada de AGEs está associado a um maior risco de desenvolver doenças.  

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Acúmulo de proteínas glicadas

O acúmulo de AGEs em nossos tecidos ocorre naturalmente à medida que envelhecemos, mas é acelerado em pessoas com diabetes ou que estão nos primeiros estágios da doença.

A equipe de Wolffenbuttel fez o teste medindo os níveis de proteína em um grande estudo realizado durante 30 anos, analisando a saúde e a doença no envelhecimento de cerca de 70.000 participantes que estavam livres de diabetes e doenças cardíacas no início dos testes.

Quatro anos depois, aqueles com um alto valor de AGE no início tinham um risco maior de desenvolver diabetes ou doenças cardíacas. Isso sugere que o teste poderia ser usado na triagem populacional dessas condições, diz Wolffenbuttel, talvez em ambientes não médicos, como os supermercados.

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