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Israel autoriza a aplicação 3ª dose da vacina contra a covid-19 a partir dos 30 anos

4.jan.2021 - Profissional da saúde aplica vacina contra covid-19 da Pfizer/BioNtech em jovem na cidade Hod HaSharon, em Israel - Jack Guez/AFP
4.jan.2021 - Profissional da saúde aplica vacina contra covid-19 da Pfizer/BioNtech em jovem na cidade Hod HaSharon, em Israel Imagem: Jack Guez/AFP

Da AFP, em Jerusalém

24/08/2021 14h34Atualizada em 24/08/2021 14h34

Israel anunciou hoje que reduziu para 30 anos a idade mínima para a aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19, com o objetivo de conter o aumento do número de casos ligado à variante delta.

"A inoculação de uma terceira dose da vacina está autorizada, a partir de hoje, para pessoas com 30 anos, ou mais", afirma o Ministério da Saúde em um comunicado.

Há três semanas, o Estado hebreu já havia lançado uma campanha para que as pessoas acima de 60 anos recebessem uma terceira dose da vacina.

Desde então, vem reduzindo gradualmente a idade mínima, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma moratória sobre esta dose de reforço. Com isso, a organização espera ter mais vacinas para os países pobres, onde a taxa de vacinação continua muito baixa.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, respondeu que a inoculação desta terceira dose em Israel, um país de nove milhões de habitantes, não afetaria as reservas mundiais. Além disso, alegou, permitirá que sua eficácia seja verificada.

Mais de 5,4 milhões de residentes israelenses receberam duas doses da vacina, ou 58% da população, e mais de 1,5 milhão, a terceira.

Esta campanha conseguiu fazer o número de casos despencar, mas o surgimento da variante Delta provocou um novo salto.

Na segunda-feira, o Ministério da Saúde detectou 9.831 novos casos, o maior número desde janeiro. O país também passou da marca de um milhão de casos detectados desde o início da pandemia e acumula 6.800 mortes pelo coronavírus.