A constituição brasileira tem mais de três décadas e, ainda hoje, milhares de pessoas não gozam plenamente dos seus direitos. São, por exemplo, trabalhadores e trabalhadoras cujos empregadores desrespeitam as leis e os contratos de serviço, comunidades indígenas, quilombolas ou de pessoas em situação de vulnerabilidade que precisam batalhar por um lugar digno para morar.

A categoria Equidade e Cidadania, do Prêmio Inspiradoras, traz à luz três mulheres que atuam para diminuir tais injustiças. A seguir você vai conhecer o trabalho de Luiza Batista, Watatakalu Yawalapiti e Selma dos Santos Dealdina.

A premiação é uma iniciativa de Universa e do Instituto Avon, que tem como missão descobrir, reconhecer e dar maior visibilidade a mulheres que se destacam na luta para transformar a vida das brasileiras. São 22 finalistas, divididas em sete categorias. Além de Equidade e Cidadania, tem também: Esporte e Cultura, Inovação em Câncer de Mama, Informação para Vida, Conscientização e Acolhimento, Acesso à Justiça, e Representantes Avon.

Saiba quem são elas

Luiza Batista

Empregada doméstica aposentada, Luiza começou a trabalhar aos 9 anos e sofreu maus tratos da primeira patroa. Como coordenadora-geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), ela tem conseguido ampliar as parcerias com órgãos como o Ministério Público do Trabalho para combater o trabalho doméstico análogo à escravidão.

Selma dos Santos Dealdina

Ao ser convidada a escrever um livro sobre a questão das quilombolas, Selma decidiu chamar outras 17 mulheres da mesma origem para produzir a publicação. A obra inédita por dar voz às histórias de mulheres quilombolas reúne textos que vão de temas como produção de semestres aos desafios enfrentados por essas mulheres nas universidades.

Watatakalu Yawalapiti

Desde criança, Watatakalu foi formada para ser uma liderança de seu povo, no Xingu. Mas cresceu questionando a falta de direito de escolha das mulheres indígenas. Em 2019, depois de 24 anos da existência da Associação Terra Indígena Xingu (Atix), ela conseguiu articular a criação do Departamento de Mulheres ligado à instituição. Também liderou a construção da primeira Casa das Mulheres no centro de uma aldeia no parque indígena, local onde antes só era permitida a Casa dos Homens.

O que vem pela frente

Para escolher suas favoritas, basta clicar na votação a seguir. Está difícil se decidir? Não tem problema: você pode votar quantas vezes quiser. Também vale fazer campanha, enviando este e os outros conteúdos da premiação para quem você quiser. Para saber mais detalhes sobre a votação, é só consultar o Regulamento.

No mês que vem, durante dos 21 dias de enfrentamento à violência, uma série de lives com as finalistas de todas as categorias vai debater este e outros temas relacionados ao universo feminino. Dá para acompanhar as novidades no portal Universa e em nossas redes sociais.

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