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Mulheres pedem que mesquitas tenham politicas mais inclusivas ao reabrir

Mulher muçulmana - Getty Images
Mulher muçulmana Imagem: Getty Images

De Universa, em São Paulo

13/08/2020 18h32

Assim como igrejas, sinagogas e outros templos religiosos, mesquitas foram obrigadas a fechas as portas durante a pandemia de coronavírus, e muçulmanos se viram obrigados e vivenciar a fé em casa ou em ambientes digitais. Nesse período, mulheres muçulmanas puderam se organizar com programações religiosas específicas e, agora, esperam que as mesquitas possam reabrir com políticas mais inclusivas.

"Era muito triste e um pouco solitário orar sozinha ou apenas com minha mãe em casa. Mas, ao mesmo tempo, percebi que há uma infinidade de programação religiosa online e que essas atividades são particularmente atraentes para as mulheres", disse ao HuffPost Hind Makki, moradora de Chicago, nos Estados Unidos.

Fora do Ramadã, Makki não vai à mesquita com frequência porque as próximas a sua casa não têm acomodações adequadas para mulheres, explica. Esses espaços físicos inadequados incluem a instalação da seção feminina no porão e poucos programas voltados para mulheres.

As descobertas de Makki acerca da variedade de atividades para mulheres online foram publicadas no estudo Reimagining Muslim Spaces, do Institute for Social Policy and Understanding, que visa apoiar mesquitas e centros comunitários para atender às necessidades de seus congregantes, especialmente mulheres, jovens e convertidos.

Estudos do instituto mostram que mulheres e homens frequentam mesquitas norte-americanas em taxas iguais quando elas se mostram abertas à inclusão. Recomendações específicas incluíram garantir que as mulheres estivessem nos conselhos de liderança.