"Chegava bêbado e obrigava minha mãe a transar", diz Karol Conká sobre pai
A postura feminista de Karol Conká vem de cedo. A cantora, que se considera radical quando o assunto é o movimento, foi criada pela mãe e pela avó materna e diz que em sua família nunca houve uma história de um homem incrível.
“Meu pai ficou em casa até meus 11 anos, mas era alcoólatra. Sempre vi os homens como frágeis”, diz a rapper em entrevista à revista Glamour deste mês.
Durante boa parte da infância, Karol presenciou o avô espancando a avó. Em um episódio, viu o pai levantar a mão para sua mãe. “Meu radicalismo vem daí. Ela disse: “Bate, me arrebenta, mas consiga me deixar no chão, porque se eu levantar eu vou quebrar a casa inteira, você inclusive”, conta.
Ela também teve que explicar à mãe que o comportamento do pai, que pai chegava bêbado e obrigava a mulher a transar, era estupro. “Expliquei a ela que isso já era estupro, mesmo dentro da relação”, diz.
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A avó da cantora deu um dos primeiros ensinamentos feministas que influenciariam a postura de Karol.”Ela costumava dizer que o homem sempre olharia a mulher de cima, então, desde o início devíamos nos impor.”
Na entrevista, a cantora também falou sobre maconha e a relação com o filho Jorge, de 12 anos. “Gosto de fumar, mas antigamente fumava mais. Fumar demais atrapalha. Tudo demais atrapalha. Falo para o meu filho que quando ele quiser fumar, para me avisar, que eu que vou botar para ele. Ele responde que nunca vai fumar. Respondo: “Arrasou!”. Filho de maconheiro não fuma."
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