Dior celebra meio século do feminismo "cool" de 68 em desfile em Paris
E o feminismo subiu mais uma vez à passarela da Dior.
A grife comemorou os 50 anos do "Youthquake" — a série de protestos que organizaram e revolucionaram os movimentos pelos direitos da mulher, pelas liberdades políticas e liberações sociais de jovens do mundo todo em 1968 — durante a exibição da coleção ready-to-wear de outono/inverno 2018 na Semana de Moda de Paris nesta terça, 27.
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Com um cenário que remetia à panfletagem montado no Museu Rodin de fundo, Maria Grazia Chiuri mostrou uma coleção inspirada pelo passado não apenas no conceito, como nas formas e tendências.
A icônica mini-bolsa Dior Saddle, por exemplo, um hit dos anos 2000 que famosas como Lindsay Lohan e Gisele Bündchen adotaram um dia, voltou a dar as caras ao lado de clogs e óculos coloridos, outros itens muito explorados na época. Já o boom de cores e patchworks nas peças remetia ao movimento hippie dos anos 70.
A diretora criativa da maison afirma que teria sido "guiada por símbolos e atitudes que representam uma busca pela autenticidade". Daí a imensa gama de tecidos, do jeans à organza, e de ícones como o kilts e as padronagens étnicas na coleção.
Outro marco que a grife relembrou foi o protesto de setembro de 66 em frente à boutique Dior francesa que pedia "Mini Skirts Forever" — ou seja, a liberdade do uso da minissaia e a autonomia feminina não só sobre a moda, como sobre o próprio corpo. À época, Marc Bohan, diretor artístico da maison, criou a histórica coleção Miss Dior traduzindo este anseio.
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