Olimpíada de Inverno tem centro de apoio a sobrevivente de violência sexual
Para combater casos como o do médico da equipe de ginástica artística americana Larry Nassar, que abusou de mais de uma centena de atletas olímpicas ao longo de anos de carreira, a organização da Olimpíada de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul, criou quatro centros de apoio e aconselhamento a sobreviventes de violência sexual dentro do parque olímpico.
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Chamados "Centros de Apoio a Igualdade de Gênero", estes núcleos oferecem aconselhamento prático a vítimas de violência, além de apoio jurídico, médico e psicoterapia. É a primeira vez na história dos Jogos que serviços do tipo são abertos a comunidade que envolvida nas competições — atletas, suas equipes, além de funcionários locais.
"Eu me preocupei em criar um centro de aconselhamento em caso de violência sexual nas Olimpíadas porque algumas pessoas poderiam não gostar. Mas eles têm um significado simbólico", disse Jeon Won Hee, um dos profissionais envolvidos, à "NBC News".
"É importante saber que a violência sexual pode acontecer a qualquer um, a qualquer hora", explicou.
Casos de abuso e assédio sexual durante os Jogos não são raros na história das Olimpíadas. Em 2016, no Rio, o boxeador da Namíbia Jonas Junius foi preso pela polícia brasileira por tentar beijar à força uma funcionária da Vila Olímpica. Outro boxeador, o marroquino Hassan Saada também foi preso por assediar sexualmente duas funcionárias da limpeza da Vila.
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