Gagliasso sobre racismo: "Estamos fortes, determinados e buscando Justiça"
O caso de racismo envolvendo Titi, filha de Bruno Gagliasso e da apresentadora Giovanna Ewbank tem mobilizado famosos e anônimos na luta contra o preconceito. O ator fez questão de agradecer as mensagens que recebeu dos amigos e fãs nesta terça-feira (28).
"Queremos agradecer por todas as mensagens e formas de carinho que recebemos nesses últimos dias. Estamos fortes e determinados em seguir fazendo o que é certo e buscar Justiça. Não foi a primeira vez que passamos por isso, certamente não será a última, e sabemos que como a nossa filha, milhares de outras pessoas são vítimas de agressões e preconceitos diariamente nesse país. Como disse Gil, hoje o racismo não está mais velado e sim revelado, e mais do que nunca precisa ser encarado de frente por todos nós. Estamos juntos nessa luta. Obrigado por todo apoio. Vamos até o fim por amor, respeito e igualdade racial."
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Foi em uma viagem para o Malawi que Giovanna conheceu sua filha, Chissomo, apelidada de Titi. Durante um ano e meio, a atriz foi mais de dez vezes para o país por conta dos tramites de adoção. Ela chegou no Brasil, em sua casa, em 8 de maio de 2016.
Em seu canal no YouTube, Gio havia revelado que só entendeu o que era desigualdade racial de fato há um ano quando trouxe Titi do Malawi, na África, para viver com ela e com o marido no Brasil.
"A Titi chegou me ensinando uma porrada de coisas, fazendo um furacão na minha vida. Sempre soube que existia desigualdade racial, o preconceito, mas não estava perto de mim, não sentia. Não tinha essa noção. Hoje em dia, quando entro em um restaurante quero ver quantos negros estão sentados, comendo no mesmo local que eu. Nos ambientes em que estou quero ver quantos negros e negras estão comigo. Meu objetivo de vida é que a Titi seja a mulher mais feliz do mundo, empoderada, que lute pelos seus direitos, que sirva de inspiração para crianças e outras mulheres negras."
A esposa de Bruno ainda falou sobre a importância de todos, independente do sexo e da cor, de lutarem por causas sociais. "Nunca fui racista, mas não fazia nada pela causa. Hoje, o que mais quero é alertar a população, abrir os olhos das pessoas para essa questão. Deus precisava me dar uma chacoalhada, no Bruno, nas pessoas que estão ao nosso redor. Minha preciosidade hoje é a Titi e quero que ela seja maravilhosa, lute por tudo o que ela quiser".
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