Passarelas têm mais modelos trans e não-brancas, diz estudo
A diversidade de modelos ainda deve aumentar, mas as passarelas de moda já são as mais representativas da história. É o que diz um relatório norte-americano que analisou mais de 8,258 desfiles em 266 eventos de moda em Londres, Paris, Nova Iorque e Milão.
Maior diversidade racial
A pesquisa do The Fashion Post mostra que as consideradas não-brancas (como negras, pardas e orientais) tiveram um crescimento maior na coleção Primavera 2018, representando 30,2%. O restante, 69,9% ainda é composto por mulheres brancas. Em comparação, a coleção Outono 2017 contavam com 27.9% de modelos identificadas como não-brancas.
A diversidade racial foi a única categoria na qual houve um aumento expressivo e com tendência a ser ampliada, afirma o estudo.
Número de trans, plus-sizes e não binários ainda é modesto, mas já é o maior registrado
De acordo com o levantamento, 45 modelos do circuito Primavera 2018 são transexuais e 4 se identificaram como não-binários. As plus-sizes conquistaram mais espaço, com 93 modelos. Modelos acima dos 50 também foram mais representadas, com 27 modelos desfilando nas quatro capitais analisadas.
O número é o maior já registrado pelos relatórios, embora, no total, a participação ainda seja modesta: plus-sizes representaram apenas 1.13% do casting nas principais capitais fashion do mundo. Modelos acima de 50 anos ainda foram 0.33% das modelos em coleções e transgêneros e não-binários contam só com 0.59% de participação.
A pesquisa conclui que a temporada serviu para incluir mais diversidade, mas pede que as próximas coleções sejam ainda mais abrangentes.
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