Em 2017, não ter filhos ainda é visto como moralmente errado, diz estudo

Cada vez mais pessoas optam por ter filhos mais tarde e outras tantas decidiram simplesmente não tê-los. Esta decisão, porém, não está livre do julgamento não só da família, amigos, como de toda a sociedade. Um estudo recente da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, indica que as reações a adultos sem crianças são ainda mais drásticas do que se pensava.
Segundo a pesquisa da professora de psicologia Leslie Ashburn-Nardo, publicada na edição de março da revista “Sex Roles: A Journal of Research”, não ter filhos não é visto somente como atípico, ou surpreendente, e sim imoral.
197 estudantes de psicologia (147 mulheres, 49 homens e 1 participante de gênero não conhecido) de uma grande universidade do Meio- Oeste dos EUA foram escolhidos para avaliar homens e mulheres casados que haviam optado por ter nenhuma ou duas crianças, levando em conta somente estes dois dados.
Os alvos de pesquisa foram analisados numa escala 1 a 7 em níveis de realização pessoal e ajustamento social. As pessoas sem filhos foram vistas como menos realizadas que as com filhos. A opção do primeiro grupo também é vista como uma ofensa moral pela maior parte dos participantes, que consideram maternidade/paternidade imperativa para uma vida completa.
Segundo a pesquisadora, o próximo passo de seu estudo sobre o caso é saber como a opção de não ter filhos interfere em outras esferas da vida adula, como trabalho e seguro de saúde.
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