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Tatuagem feita com cicatrizes de cortes e queimaduras conquista adeptos

Cortes ou queimaduras criam os desenhos na "scarification" - Reprodução/Instagram@scarification_artists
Cortes ou queimaduras criam os desenhos na "scarification" Imagem: Reprodução/Instagram@scarification_artists

Do UOL, em São Paulo

17/02/2016 11h46

Das agulhas da tatuagem aos alargadores, os apaixonados por modificações corporais sabem a dor que sentem. Porém, existem modalidades muito mais extremas que as pontadinhas agudas de tinta sobre a pele. Na chamada "scarification", por exemplo, os desenhos são feitos a partir de cortes e queimaduras.

Scarification na África - Reprodução/Flickr - Reprodução/Flickr
A "scarification" teve origem em tribos primitivas pelo mundo
Imagem: Reprodução/Flickr
Esse tipo de modificação é um tradicional rito de passagem, símbolo de status e até proteção espiritual para os membros de algumas tribos africanas e aborígenes da Oceania. Hoje, tem conquistado muitos fãs pelo mundo que a consideram uma forma de arte, como a tatuagem e o piercing.

Desenhos cheios de sangue ou já cicatrizados são facilmente encontrados nas redes sociais e tão variados quanto qualquer tatuagem - de caveiras a delicadas flores. Não há restrição de local. Para os mais radicais, até o rosto é usado como tela, como mostra a foto abaixo:

 

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Uma foto publicada por Scarification (@scarification_artists) em

 

Segundo comunidades de adeptos da "scarification", como em toda modificação corporal, a principal preocupação é infecção. Assim, a primeira recomendação é procurar um body artist especializado, que use material esterilizado e cuide da assepsia da área do corpo que vai sofrer a modificação.

Vale lembrar que essa modalidade é feita sem anestesia e que, apesar de ser feita em camadas mais superficiais da pele, é uma das técnicas de modificação corporal mais dolorosas.