Modelo pede lei para impedir que colegas fiquem "perigosamente magras"

Casos de anorexia e bulimia no mundo da moda não são mais novidade. A modelo britânica Rosalie Nelson, 23, resolveu lutar contra a pressão do mercado e criou, no fim de semana, uma petição pela criação de lei no Reino Unido para impedir que suas colegas de profissão fiquem "perigosamente magras".
O abaixo-assinado da garota já tem cerca de 50 mil assinaturas. Nelson pede que se torne obrigatório modelos passarem por exames a cada três a seis meses para atestar que estão saúdaveis, de acordo com o site norte-americano "Buzzfeed".
"Isto deveria ser obrigatório para todas as modelos, mas principalmente as das Semanas de Moda, que desfilam pelas maiores marcas, em frente a uma grande plateia", falou Rosalie em entrevista à página.
A modelo, que veste manequim 38, teve a ideia de criar a campanha após uma agência dizer que ela precisava perder peso. "Eles queriam que eu recuperasse as mesmas medidas que eu tinha quando comecei a modelar, mas, para conseguir isto, eu iria estragar meu corpo e passar fome. Foi quando eu percebi que tinha que fazer algo", Rosalie contou.
Quando a petição conseguiu 30 mil assinaturas, ela chamou a atenção de Caroline Nokes, membro do Parlamento britânico pelo partido conservador. Ela quer abrir um inquérito com o objetivo de banir modelos muito magras das passarelas. Nokes vai se encontrar com empresários do mundo da moda em novembro para discutir a legislação para proteger jovens garotas da pressão para perder peso.
Este tipo de preocupação também está sendo levada em conta na França, onde já existe uma lei baseada no IMC. O problema é que o índice de massa corporal é considerado uma medida pouco exata para estabelecer se uma pessoa está saudável ou não.
"IMC só leva em conta a altura e o peso da modelo. Não considera os hábitos alimentares e o regime de exercícios", comentou Rosalie Nelson.
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