Após mau rendimento, marca American Apparel pode falir nos próximos meses

A American Apparel, conhecida por suas roupas básicas mas descoladas, pode estar com os meses contados. Depois de um trimestre bastante ruim financeiramente, a CEO da marca, Paula Schneider, soltou um comunicado dizendo que a empresa não sabe se terá dinheiro para continuar funcionando no ano que vem.
"É possível que não tenhamos liquidez necessária para sustentar as operações pelos próximos 12 meses. Temos dúvidas de que vamos conseguir continuar", falou a empresária.
A marca teve uma queda de vendas de 17,2% e o valor das ações da varejista ficou 87% mais barato, de acordo com relatório financeiro. Tudo isso fez a marca acumular uma dívida de R$ 715,7 milhões (US$ 206 milhões), cujo prazo para pagar vence em outubro. A American Apparel, no entanto, só tem R$ 23,9 milhões (US$ 6,9 milhões) em caixa e já não pode fazer empréstimos.
O único jeito de tirar a loja do buraco, segundo especialistas, é um investidor ajudá-la. A alternativa não foi descartada por causa da história de 26 anos de mercado da marca.
Mas os problemas da American Apparel nos últimos tempos não foram apenas financeiros. No final de 2014, o fundador e ex-CEO da marca, Dov Charney, teve que ser retirado de seu cargo após acumular escândalos e processos por abusos sexuais, maus tratos a funcionários e mau uso da capital da empresa. A loja também era criticada por suas campanhas muito sexualizadas estreladas por adolescentes.
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