Vale a pena ser fiel a um cosmético? Descubra se chegou a hora de mudar

Recentemente, a atriz Kristen Stewart, de 23 anos, declarou que não costuma repetir cosméticos. Poder financeiro, insatisfação, "beautyholic" ou exibicionismo à parte, o que vale mesmo é saber se este troca-troca de produtos é bom ou ruim para pele.
“Isso não faz tanta diferença quando se é jovem e tem uma pele saudável. Afinal, as células se renovam a todo vapor, a produção de sebo costuma se normalizar e as fibras de sustentação cutânea estão ótimas. Basicamente, você só precisa de um hidratante e um protetor solar”, afirma o dermatologista Fernando Macedo, da Clínica Image, em São Paulo. Já aquelas que têm acne, oleosidade excessiva ou pele sensível devem pegar leve na experimentação e analisar bem cada uma das escolhas para que esses problemas não piorem.
Cautela também deve ser a palavra de ordem para quem está na faixa dos 30 anos, momento em que surgem as linhas de expressão na área dos olhos, testa e entre o nariz e a boca. As manchas também ficam mais evidentes e a produção das fibras de colágeno e elastina começa a diminuir. Nesta fase da vida, só a hidratação não basta. E para tirar a prova de que o creme da vez realmente funciona é necessário aplicá-lo por, no mínimo, dois ou três meses consecutivos.
“Este é o período que as substâncias da fórmula levam para estimular a produção de colágeno ou ajudar a uniformizar a coloração do rosto, por exemplo”, avisa o dermatologista Fernando Macedo. Concorda com ele o dermatologista Jorge Mariz, do Rio de Janeiro: “Ao trocar de cosmético toda hora, você não está fazendo tratamento, está apenas passando o produto no rosto. No curto prazo, só é possível avaliar os efeitos colaterais, como alergia e espinhas.”
Mudar também é preciso
Por mais que você ame um cosmético, chega uma hora em que é essencial tirá-lo da nécessaire. “Isso deve ser feito quando surgem alterações, como acne ou manchas, ou se a mulher engravida ou entra na menopausa, já que os hormônios alteram a oleosidade, a hidratação, a textura, os poros e até a coloração cutânea", explica a dermatologista Silvia de Melo, da Clínica Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro.
Outro momento interessante para substituir o creme é quando surge um concorrente com os mesmos princípios ativos e que oferece algo a mais, como melhor preço, ausência de fragrância, ajuda na retração dos poros ou acréscimo de tonalizante, por exemplo.
Aviso às viajantes
Para quem vai com frequência ao exterior e sempre traz cosméticos na bagagem, a dermatologista Silvia de Melo recomenda: “Antes de embarcar, marque uma consulta com o seu médico e peça para ele fazer uma lista do que vale a pena comprar. Mas, se não der tempo, leve tudo o que você adquiriu para ele avaliar o que é legal usar agora, guardar para mais adiante ou doar. Assim, o barato não sai caro [para a sua pele]”.
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