"É tentativa e erro", diz CEO de grife de luxo sobre novos produtos
Mais de uma década antes das ecobags se transformarem em item de primeira necessidade em supermercados pelo mundo, uma bolsa de nylon, resistente e dobrável revolucionava os negócios da grife francesa Longchamp. Versátil e de preço baixo, o modelo Pliage se transformou na peça mais vendida em absolutamente todas as lojas da marca de luxo.
“Ela é tão simples, por isso que é universal. É para o médico, a mãe, a avó. Se você olhar em um avião, verá alguma na primeira classe e lá no fundão da econômica. Todos convivem felizes, não é um marcador social”, disse o CEO da Longchamp, Jean Cassegrain, em entrevista ao UOL durante inauguração de sua nova loja no shopping Cidade Jardim, em São Paulo. A peça foi criada em 1993 por seu pai, Philippe, segunda geração Cassegrain no negócio familiar.
O modelo, que no Brasil é vendido a partir de R$ 220, ganhou no ano passado versão em couro, também bem recebida pelos consumidores. O couro é o material primordial nas criações da grife e tem de ser renovado a cada nova temporada pela equipe de design. “É um processo de tentativa e erro. “Muitos dos novos produtos acabam não fazendo tanto sucesso, mas às vezes há aqueles poucos que se tornam muito muito bem sucedidos”, contou ele.
Mesmo as peças tradicionais passam por modificações ao longo do tempo, como a bolsa Roseau, criada há vinte anos e ainda bastante popular entre as clientes. “A cada estação, a renovamos, com outras cores e materiais. Se você a colocar ao lado do modelo original, verá muitas diferenças”, falou Cassegrain. Segundo ele, é crucial que os produtos evoluam, procurando manter um design contemporâneo e moderno.
Bolsas do modelo Pliage, criado em 1993. As peças em nylon são as mais vendidas em todas as lojas da Longchamp
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